Saúde

Hospital Metropolitano implanta atendimento para casos de epilepsia de difícil controle; saiba como agendar

Para ter acesso ao serviço o paciente precisa ir à uma unidade de saúde de qualquer município paraibano e receber o primeiro atendimento. A unidade emitirá uma Autorização de Procedimentos Ambulatoriais que será levada para a regulação municipal.

Hospital Metropolitano implanta atendimento para casos de epilepsia de difícil controle; saiba como agendar

No mês dedicado a conscientização sobre a epilepsia, o ambulatório do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, implantou o serviço de acompanhamento dos pacientes diagnosticados com epilepsia de difícil controle (quando o tratamento com medicamentos não está controlando as convulsões) em que serão acompanhados conjuntamente pelos neurocirurgiões do hospital para uma avaliação da necessidade cirúrgica.

Para ter acesso ao serviço o paciente precisa ir à uma unidade de saúde de qualquer município paraibano e receber o primeiro atendimento. A unidade emitirá uma Autorização de Procedimentos Ambulatoriais que será levada para a regulação municipal. A Regulação Municipal enviará um e-mail com a solicitação para Regulação Estadual que irá agendar o atendimento no ambulatório do Hospital Metropolitano.

Conforme explicou a neurologista e neurofisiologista com atuação em epilepsia, Daiane Pereira, cerca de 30 pacientes atendidos pelo ambulatório já foram diagnosticados com epilepsia de difícil controle e por isso a iniciativa de implantar o serviço específico para esses casos. “Devido a essa alta demanda, vimos a necessidade de implantar o serviço específico para os pacientes de difícil controle, em que juntamente com os neurocirurgiões, que também estão identificando alguns casos, possamos fazer uma avaliação mais aprofundada e ver quais são os elegíveis para cirurgia”, esclareceu Daiane.

A coordenadora do ambulatório, Patrícia Monteiro, ressaltou que o atendimento para pacientes com epilepsia já existe há três anos na unidade hospitalar e em média são atendidas 90 pessoas mensalmente. A exemplo do João Vitor Silva, de 18 anos, da cidade de Mamanguape, que está sendo acompanhado pela Dra. Daiane. Ele relatou que desde os 12 anos tem crises epilépticas e toma medicação, mas há uns dois meses as crises estão mais recorrentes e buscou o atendimento no Hospital Metropolitano para conseguir controlar as crises e voltar a fazer as coisas que gosta como jogar futebol.

A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

O diagnóstico se baseia quando a pessoa tem pelo menos duas crises convulsivas, com intervalos de mais de 24 horas, ou uma crise convulsiva mais algum fator de risco para outra crise, como alguma alteração cerebral que é identificada nos exames de imagem e eletroencefalograma.

“É importante dizer que as crises epilépticas não são apenas àquelas motoras tônico- clônica (em que o paciente se bate, dobra a língua, perde a consciência), mas também as crises não motoras como as de parada comportamental, com perda da percepção”, alertou a neurologista Daiane Pereira.

O que fazer durante uma crise motora tônico-clônica

De acordo com Daiane, o indicado é que quem presenciar esse tipo de crise convulsiva coloque a pessoa deitada de lado, evitando o engasgo com a saliva ou alguma secreção, proteger a cabeça para não ficar batendo no chão até a crise passar.

Ela alertou também para jamais colocar o dedo na boca na tentativa de segurar a língua, pois como a pessoa estará inconsciente, a tendência é que faça movimentos fortes de mordida, ocasionando uma lesão séria no dedo. Após passar a crise e a pessoa recobrar a consciência, levá-la para um local seguro, oferecer água e dar o apoio necessário, explicando o que aconteceu e onde ela se encontra.

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