O medicamento que potencializa a ereção não é, por si só, o vilão capaz de provocar mortes, é o que defende o ex-prefeito e médico urologista Jarques Lúcio. Em entrevista ao jornalista Clilson júnior, do ClickPB, Jarques comenta que quando há um registro de óbito “não é culpa do tadalafila”.
Segundo o médico especialista “o que acontece? Ou ele tomou errado, ou ele usa o remédio. O energético. O energético que é Péssimo para saúde, muito álcool, às vezes droga. E aí o que piora tudo isso? A pessoa é sedentária, não faz uma atividade física há 10, 15, 20 anos”.
O médico Jarques Lúcio explica ainda que nessas ocasiões, geralmente o homem faz o uso do “tadalafila, bebida muita bebida, muito energético e às vezes, infelizmente, drogas. O que acontece? Ele vai fazer um exercício que o organismo não faz há 15, 20 anos. É como se ele fosse participar de uma atividade extenuante. O que acontece? O coração não aguenta. Porque ele vai colocar o seu organismo a fazer o que ele não faz há décadas”.
O mau uso do medicamento e combinação com outras substâncias é que vai potencializar o risco e pode até provocar danos severos à saúde do homem. O dr. Jarques Lúcio alerta que o uso de medicações deve ser acompanhado de consulta ao médico. “Antes dele tomar uma medicação dessa, o médico precisa saber que remédio ele toma. Isso é básico”, argumenta.
Ainda de acordo com Jarques Lúcio, a combinação do tadalafila com outras substâncias deve ser feita com cautela. Alguns pacientes não podem usar o medicamento indiscriminadamente. “E qual seria o paciente que não pode? Aquele paciente que já usa medicações que relaxa o vaso, né? Que é vasodilatador. Então, a pessoa que já usa o vasodilatador, vários anti-hipertensivos”, explica o médico.