Crise

Justiça bloqueia contas da Braiscompany por calote em aluguel de imóvel em Brasília

Segundo aponta o processo, Leonardo Prudente comprou a casa em maio de 2022, quando o imóvel já estava alugado pela empresa criada por Antonio Neto Ais, que assina o contrato de aluguel.​

Justiça bloqueia contas da Braiscompany por calote em aluguel de imóvel em Brasília

Em janeiro, cresceu o número de processos que correm no Tribunal de Justiça da Paraíba contra a financeira com sede em Campina Grande. Na maioria deles, os clientes se dizem lesados pela Braiscompany e pedem além da rescisão dos contratos. — Foto:Reprodução

A Braiscompany foi condenada a pagar uma dívida de R$ 144.903,06 a Leonardo Cavalcanti Prudente, filho do ex-deputado do Distrito Federal Leonardo Prudente, por aluguéis atrasados de um imóvel em Brasília. O dono Neto Ais não pagou os valores referentes ao período entre 17 de agosto e 1º de dezembro, o que, somado a uma multa de 2% prevista no contrato, gerou a dívida de mais de R$ 144 mil.

A casa alugada pela Braiscompany fica na rua SHIS QL 10, região do Lago Sul, um bairro nobre de Brasília. A decisão foi assinada pelo juiz João Batista Gonçalves da Silva, da 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília, no último dia 20 de janeiro. 

Segundo aponta o processo, Leonardo Prudente comprou a casa em maio de 2022, quando o imóvel já estava alugado pela empresa criada por Antonio Neto Ais, que assina o contrato de aluguel.

Segundo o Portal Bitcoin, antes de ter um novo dono, o imóvel foi oferecido para compra pela Braiscompany por força de uma cláusula de direito de preferência, mas Neto Ais declinou. Ficou então acordado que passaria a pagar aluguel para o novo proprietário, sendo o valor mensal fixado em R$ 40 mil.

O juiz Batista Gonçalves determinou que a empresa seja notificada em sua sede em Campina Grande (PB) e que sejam bloqueados os depósitos bancários da companhia até a dívida ser paga. Caso não sejam encontrados valores em banco, a Justiça irá buscar imóveis e carros para penhorar e garantir o pagamento.

Como apurou o ClickPB, a Braiscompany segue atrasando pagamentos há mais de um mês. A empresa que diz ter um negócio de “aluguel de criptoativos”, tem atrasado constantemente os pagamentos aos clientes desde dezembro.

Em janeiro, cresceu o número de processos que correm no Tribunal de Justiça da Paraíba contra a financeira com sede em Campina Grande. Na maioria deles, os clientes se dizem lesados pela Braiscompany e pedem além da rescisão dos contratos, a devolução do investimento aplicado.

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