Calvário

Justiça da Paraíba aceita mais uma denúncia da Calvário e Ricardo Coutinho, irmãos e empresários se tornam réus por acusação de lavagem de dinheiro

Além do ex-gestor, seus irmãos Coriolano Coutinho, Viviane Coutinho, Valéria Coutinho, Raquel Vieira Coutinho​ viraram réus pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Justiça da Paraíba aceita mais uma denúncia da Calvário e Ricardo Coutinho, irmãos e empresários se tornam réus por acusação de lavagem de dinheiro

Ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho. — Foto:Walla Santos

O juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal da Capital, recebeu nesta quinta-feira (20) a denúncia oferecida pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba (MPPB) contra o ex-governador Ricardo Coutinho e mais sete pessoas na Operação Calvário por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Além do ex-gestor, seus irmãos Coriolano Coutinho, Viviane Coutinho, Valéria Coutinho, Raquel Vieira Coutinho e mais três pessoas viraram réus.

De acordo com apuração do ClickPB, a denúncia apresenta as relações estreitas entre a família Coutinho e a família Pahim, envolvendo a criação de empresas e movimentações financeiras entre eles. A expansão patrimonial foi detectada durante a gestão de Ricardo Coutinho como governador da Paraíba.

Para embasar a denúncia, foram utilizadas análises do sigilo fiscal e bancário dos envolvidos, o que leva a perceber um expressivo aumento nas movimentações. Também foram analisados Relatórios de Inteligência Financeira do COAF.

A denúncia destrincha uma série de transações entre membros da família Coutinho, como empréstimos, vendas entre si, investimentos em supostas propriedades dos irmãos, filhos e sobrinhos. Estas movimentações financeiras teriam como centro o ex-governador Ricardo Coutinho. 

O Gaeco aponta ainda para o fato de que a família Coutinho apresentou uma expansão de seu patrimônio considerada atípica e desproporcional durante o governo de Ricardo, destacando ainda sua origem humilde e considerando que é composta de forma massiva por servidores públicos.

Ainda foram identificados ‘sócios-laranjas’ figurando nos quadros das empresas criadas na colaboração entre as famílias. Estes ‘laranjas’ teriam como objetivo servir como resguardo para os demais integrantes da empresa criminosa, de acordo com a denúncia. O Gaeco pede o pagamento de R$ 3.376.268,31 a título de reparação de danos.

Também se tornaram réus Denise Krummenauer Pahim, Breno Dornelles Pahim Filho e Breno Dornelles Pahim Neto.

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