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Kombi sai de linha em 31 de dezembro

Após décadas carregando todo tipo de carga, a famosa Kombi está se despedindo do mercado. Sua produção será encerrada em 31 de dezembro no Brasil.

Kombi sai de linha em 31 de dezembro

Após décadas carregando todo tipo de carga, a famosa Kombi está se despedindo do mercado. Sua produção será encerrada em 31 de dezembro no Brasil, último lugar no mundo continua montando veículo da Volkswagen. No México, penúltimo país a manter a montagem do modelo, a produção acabou em 1995. Na Alemanha, onde foi lançada em 1950, a fabricação foi até 1979, quando foi interrompida por não atender a requisitos de segurança, mesmo motivo pelo qual será descontinuada no Brasil.

As normas de segurança brasileiras determinam que a partir do ano que vem todos os veículos no país devem ter air bags e sistemas anti-bloqueio de travagem, e a montadora alemã diz que não pode mudar a linha.

Apesar disso, muitas e muitas Kombis continuarão sendo vistas em todo o mundo, incluindo nas ruas das cidades brasileiras, por décadas, pois a VW produziu mais de 10 milhões de unidades desde que o modelo foi lançado, há 63 anos, na Alemanha. Deste total, mais de 1,5 milhão foi produzido no Brasil desde 1957. O nome “Kombi” é uma abreviação para o “Kombinationsfahrzeug”, que significa “van de carga e de passageiros”.

Nos EUA e na Europa, a Kombi é muito associada aos hippies dos anos 60 e a surfistas desbravadores daquela época e de anos posteriores, especialmente na Califórnia, com seu interior cavernoso perfeito para transportar pranchas. Sua imagem está profundamente ligada à cultura pop. Ela apareceu num álbum de Bob Dylan. E Steve Jobs disse ter vendido sua Kombi na década de 1970 para comprar uma placa de circuito quando construiu um computador – história que acabou se convertendo no lançamento da Apple.

– A van representa a liberdade – disse Damon Ristau, diretor do documentário “The Bus”, apelido carinhoso dos aficcionados para a perua, relação que é explorada no filme. – Ela tem uma magia e encanto que falta de outros veículos.

A Kombi é conhecida por sua durabilidade, mas também a por sua tendência a quebrar. Só mais um pretexto para os amantes do modelo reafirmarem seu encanto: o motor é tão simples e fácil de corrigir, argumentam, que dá um sentido mais profundo de propriedade.

Em regiões mais pobres, como América Latina e África, o veículo não carrega o mesmo apelo romântico. No Brasil, é usado pelos Correios, pelo exército e por agentes funerários. Já serviu como ônibus escolar e táxi de lotação, além de carrinhos de cachorro quente e outros lanches, após uma conversão.

– Pode haver carros mais seguros e mais modernos. Mas, para mim, a Kombi é o melhor para transportar a minha barraca e produtos para os seis feiras onde trabalhadores – disse o feirante Jorge Hanashiro, de 77 anos, proprietário de um modelo verde ano 1974. – É econômico, robusto e fácil de reparar.

 

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