
O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar a região e voltar ao Brasil. — Foto:reprodução
Mais paraibanos devem ser resgatados da guerra em Israel. A previsão é do secretário executivo de Representação Institucional da Paraíba, Adalto Fernandes, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (11). De acordo com ele, as solicitações foram feitas assim que foi divulgada a situação de guerra e ainda hoje deve ser enviada a lista com todos os paraibanos e paraibanas que seguem na região.
“Estamos fazendo um levantamento junto com a embaixada do Brasil em Israel e aguardando a lista com os nomes dos paraibanos que entraram no país nos últimos 60 dias e a lista deve sair ainda hoje. Estamos no aguardo para agilizar as providências”, disse o secretário executivo de Representação Institucional da Paraíba, Adalto Fernandes.
O primeiro avião de resgate trazendo brasileiros de Israel trouxe duas paraibanas que solicitaram repatriação ao Governo da Paraíba. Elas estavam entre os 211 passageiros presentes na aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB). O avião decolou de Tel Aviv às 14h12 (horário de Brasília) dessa terça-feira (10) e fez voo de cerca de 14 horas direto para a capital federal.
O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último fim de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Estão previstos mais quatro voos até domingo (15) na chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Neste primeiro momento, a estimativa é retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina.
A operação de resgate, denominada Voltando em Paz, começou no domingo (8) com a saída da aeronave do Brasil com destino à Itália e, de lá, para a capital Tel Aviv, de onde os brasileiros embarcaram.
O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar a região e voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que visitavam Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deflagrou um ataque contra o território israelense. Seguiu-se, então, forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza.