Ao retornar à Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), nesta terça-feira (8), o deputado estadual Manoel Ludgério (PSDB), em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (8), voltou a lembrar das mágoas com demais parlamentares de seu partido (PSDB) e a reforçar o apoio do deputado estadual licenciado Fábio Ramalho.
Ludgério é o primeiro suplente do PSDB e ocupou a vaga deixada por Fábio Ramalho, nomeado para o cargo de secretário municipal no governo de Bruno Cunha Lima (União Brasil) em Campina Grande.
“Sem meus votos, o PSDB só teria feito dois deputados. Todos sabem que na eleição de 2022 fui atropelado por Aguinaldo Ribeiro. Não sei se os senhores têm coragem de dizer isso, mas é a verdade. No PSD, onde estávamos organizando o partido, antes das filiações, o deputado Aguinaldo conseguiu uma intervenção e fez com que eu, o deputado Romero e todos do PSD migrássemos para outros partidos. O que me restou foi o PSDB, e fui filiar no último minuto”, disse Ludgério sobre as lembranças e o ressentimento que ainda resta.
Nas eleições de 2022, o PSDB quase elegeu quatro deputados, faltando apenas 80 votos de alcançar o feito. “Não tenho feridas neste processo, não sou covarde por conveniência, sou uma pessoa positiva em minhas posições. Não existe briga com os deputados Tovar ou Camila. Minha questão não é cicatriz, mas sim a forma como as pessoas se posicionam”, explicou ao lembrar da trajetória política.
Manoel Ludgério, havia assumido o mandato em 2024 durante o período de licença de Ramalho. Ele foi vereador por Campina Grande em 1992 e por seis vezes deputado estadual.