O Ministério Público pretende recorrer ainda nesta quarta-feira (16) da decisão da juíza Francilucy Rejane, do 2º Tribunal do Júri da Capital, que revogou a prisão de Yuri Ramos, acusado de assassinar sua namorada com um tiro de espingarda. A jovem Luanna Alverga, de 20 anos, foi morta no dia 23 de julho no bairro do Róger, em João Pessoa.
De acordo com o promotor Marcos Antônio da Silva, “a decisão que revogou a prisão preventiva foi feita por uma juíza titular do processo, no mesmo despacho onde ela recebeu a denúncia do Ministério Público. Em desarmonia com o parecer que nós emitimos contrario à revogação da prisão, ela concedeu liberdade ao réu por entender que os motivos que ensejaram a prisão preventiva haviam desaparecido. Com todo respeito, nós discordamos e hoje mesmo estamos ingressando com o recurso em sentido estrito para tentar reverter esta decisão no Tribunal de Justiça”.
O promotor informou que o Ministério Público pode pedir também o agravamento da situação de Yuri. “Neste caso, a nossa denúncia foi no sentido de que ele assumiu o risco, o dolo eventual, mas nada impede que ao longo da instrução, a gente possa avaliar a necessidade de modificar a capitulação jurídica, ou seja, de agravar a situação para um homicídio qualificado, se a prova produzida na instrução for neste sentido”, explicou Marcos Antônio.
Segundo a decisão da juíza, Yuri Ramos deve cumprir algumas regras estabelecidas como: comparecer às audiências, não se ausentar da cidade, não sair à noite, não frequentar bares, nem ingerir bebidas alcoólicas. Yuri Ramos estava detido no Presídio do Róger desde o dia 24 de julho, após sua prisão ser mantida em audiência de custódia realizada no Fórum Criminal da Capital paraibana.
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