Infraestrutura

Moradores de prédio em Brisamar desocupam prédio após risco de desabamento; Defesa Civil suspeita de irregularidades na estrutura

O prédio que tem aproximadamente 30 anos, foi totalmente desocupado e a estrutura que tem três pavimentos foi interditada. As famílias retiradas do local ainda não sabem quando retornarão.

Moradores de prédio em Brisamar desocupam prédio após risco de desabamento; Defesa Civil suspeita de irregularidades na estrutura

Em entrevista ao ClickPB, nesta quinta-feira (2), o secretário executivo da Defesa Civil de João Pessoa, Kelson Chaves, disse que houve uma denúncia por parte de vizinhos acerca de falhas na estrutura. — Foto:imagem ilustrativa

Moradores de um prédio localizado em Brisamar tiveram que desocupar os apartamentos, nesta quinta-feira (2), após um alerta de risco de desabamento feito pela Defesa Civil de João Pessoa. Em entrevista ao ClickPB, nesta quinta-feira (2), o secretário executivo da Defesa Civil de João Pessoa, Kelson Chaves, disse que houve uma denúncia por parte de vizinhos acerca de falhas na estrutura. 

“Fomos notificados por meio de um registro de ocorrência e fizemos a visita. Constatamos o colapso dos pilotes das colunas. Então, decidimos pela interdição, uma vez que oferecia risco de desabamento. Os nossos técnicos só deixaram o condomínio a partir do momento em que todas as famílias desocuparam o local, para não ter risco de algum problema maior”, explicou.

Conforme a ocorrência que chegou até a Defesa Civil, os moradores, através do Síndico, decidiram por fazer um serviço de recuperação em um dos pilotes que estavam com as ferragens comprometidas, mas o trabalho não estava sendo feito da maneira correta, o que teria comprometido a estrutura do prédio.

O prédio que tem aproximadamente 30 anos, foi totalmente desocupado e a estrutura que tem três pavimentos foi interditada. As famílias retiradas do local ainda não sabem quando retornarão. “A interdição poderá durar semanas ou meses, caso as recomendações não sejam tomadas pela empresa responsável pelas obras”, disse o secretário ao Portal. 

“A reforma correta será feita com o devido processo de escoramento. O prédio inteiro só tinha três escoras, será reforçado o escoramento. O número de escoras que estava disponibilizada para a sustentação do prédio era insuficiente e a empresa será notificada para providenciar mais escoramento”, destacou o secretário.

“As famílias só voltarão depois que o serviço for refeito. Haverá uma nova vistoria, e se todas as recomendações tiverem sido cumpridas, o retorno será feito. Se, por ventura, a empresa que foi contratada não cumpriu com o projeto apresentado, ela será notificada e poderá ser penalizada”, explicou. 

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