Cinco dias

MPF ajuíza ação para que União apresente plano de segurança para Terminal Pesqueiro de Cabedelo

A União tem um prazo de até cinco dias para apresentar plano de recomposição de segurança.

MPF ajuíza ação para que União apresente plano de segurança para Terminal Pesqueiro de Cabedelo

Considerado modelo no país, o Terminal Pesqueiro Público de Cabedelo foi inaugurado em 2010. — Foto:Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) em João Pessoa ajuizou ação civil pública com pedido liminar para que a União apresente e implemente, em até cinco dias, plano de recomposição de segurança para o Terminal Pesqueiro Público (TPP) de Cabedelo (PB).

Considerando a situação emergencial e imediata, o MPF requer o deslocamento de recursos humanos para o terminal, até que a União possa, dentro dos procedimentos regulares de contratação, restabelecer os serviços ordinários de vigilância no local, o que deverá ser feito em prazo não superior a 30 dias.

Na ação, o Ministério Público Federal requer ainda que a União apresente, a partir do Estudo Simplificado de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e de levantamentos a serem feitos, em período não superior a 120 dias, projeto contemplando todas as necessidades do TPP para o funcionamento efetivo de seu parque industrial. O projeto deve conter cronograma de execução, preferencialmente com duração não superior a 240 dias. Por fim, o MPF requer que, a partir do estudo, a União implemente todas as providências necessárias para o efetivo e pleno funcionamento do terminal.

Segundo relatos, até o início de 2018 ainda havia energia elétrica, água e segurança armada no TPP, guarnecendo o patrimônio público federal, especialmente os equipamentos industriais nunca usados. “No entanto, o pouco que ainda havia deixou de ser fornecido, relegando o terminal ao mais completo abandono”, declara o procurador da República, Marcos Queiroga, na ação.

“É imperioso que a União restabeleça a segurança nas instalações do TPP, seja para resguardar os bens que ainda restaram, seja para impedir que o prédio público possa sofrer com ocupações e servir de local à marginalidade”, acrescenta o membro do MPF.

Ainda de acordo com o procurador, “é preciso obrigar a União a retomar racional e efetivamente a funcionalidade do TPP, para que finalmente possa servir de sustentáculo à produção de riquezas e melhorias sociais, resguardando direitos constitucionalmente assegurados à população do município de Cabedelo e entorno, e a todo Estado da Paraíba”.

O terminal – Considerado modelo no país, o Terminal Pesqueiro Público de Cabedelo foi inaugurado em 2010. Possui 10 mil metros quadrados e capacidade de processamento diária de 50 toneladas de pescado. Já foram gastos pelo menos R$ 14,4 milhões com obra, reforma, adequação e manutenção de aparelhos, sem sequer nunca ter entrado em pleno funcionamento.

Vistoria – O total abandono do terminal foi constatado por representantes do MPF, Polícia Federal e Advocacia-Geral da União (AGU) em vistoria realizada no último dia 13 de agosto. Lá, os membros dos três órgãos flagraram a ausência de vigilantes e equipamentos adquiridos com recursos públicos, bem como a depredação do prédio e a falta de água e luz no local.

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