Crise

Paraíba já recebe 70% a menos do volume de gás de cozinha e deve cair ainda mais

A Refinaria de Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, reduziu a produção provocando desabastecimento.

Paraíba já recebe 70% a menos do volume de gás de cozinha e deve cair ainda mais

O estado já está racionando o gás desde a última segunda-feira — Foto:Divulgação

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) já anunciou o risco de desabastecimento de combustíveis e gás de cozinha em todo o Brasil devido aos bloqueios nas rodovias. Na Paraíba, a situação está cada cada vez mais critica e o estado já recebe 70% a menos do volume de gás de cozinha. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás na Paraíba (Siregás), Marcos Antônio Bezerra esse percentual deve cair ainda mais nos próximos dias. O estado já está racionando o gás desde a última segunda-feira. “A cota vai diminuindo cada vez mais. A situação está bastante difícil até que a gente atravesse essa fase. Diversos estados já entraram em racionamento. 

A Refinaria de Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, comprada pelo fundo árabe Mubadala no final do ano passado, reduziu a produção de gás de cozinha (GLP), provocando desabastecimento do produto na região. A Rlam é a principal fornecedora de derivados do Nordeste e responde por 14% da capacidade de refino no Brasil.

Entretanto a refinaria de Mataripe não fornece gás para a Paraíba, apenas para Bahia e Sergipe. 

A assessoria de imprensa da Acelen, gestora da refinaria de Mataripe Acelen informou ao ClickPB que está atuando ativamente para restabelecer, aos níveis normais, o fornecimento de GLP aos seus clientes. Algumas unidades da Refinaria de Mataripe estão passando por manutenção programada ou reativação, o que foi informado com a devida antecedência à agência reguladora e a seus clientes. 

Para garantir uma operação mais eficiente e segura para funcionários e população do entorno, foi necessário que a empresa ajustasse os prazos originalmente previstos para retomada da operação. “É importante destacar que a empresa vem tomando todas as medidas para normalizar o suprimento ao mercado da Bahia e de Sergipe. Foram e seguem sendo ampliadas as importações do produto, com a contratação de navios de GLP, medida que será reforçada até que a produção na refinaria tenha sua capacidade total inteiramente regularizada”, explicou a empresa através de nota.

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