Economia

Passagem de ônibus poderá aumentar a partir de 2022 e empresas de ônibus alegam que isenção de imposto não é suficiente para conter a crise

Segundo o Sintur-JP, a implementação de subsídios à tarifa poderia amenizar o impacto que as empresas estão tendo com o aumento do diesel e a lenta retomada do uso de transportes públicos.

Passagem de ônibus poderá aumentar a partir de 2022 e empresas de ônibus alegam que isenção de imposto não é suficiente para conter a crise

Houve queda do número de passageiros, que ainda não voltaram a usar o ônibus como no período pré-pandemia. — Foto:Walla Santos

A passagem de ônibus poderá aumentar a partir de 2022. As empresas de ônibus alegam que a isenção de imposto não é suficiente para conter a crise gerada pela pandemia. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP) a implementação de subsídios à tarifa poderia amenizar o impacto que as empresas estão tendo com o aumento do diesel e a lenta retomada do uso de transportes públicos.

O Sintur, em nota divulgada nesta quinta-feira (16), afirma que a isenção de 50% no pagamento do Imposto Sobre o Serviço (ISS) não é suficiente para conter “a grave crise econômica e financeira pela qual passa as empresas de ônibus que operam na capital. A redução foi uma medida oferecida pela Prefeitura Municipal em junho deste ano e teve prorrogação até dezembro de 2022”, diz a entidade. 

O diretor-institucional do Sintur-JP, Isaac Júnior Moreira, explicou ao ClickPB, que a redução tributária, além de isenção de impostos e subsídios são algumas ferramentas que dezenas de cidades pelo país já utilizam para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos agentes operadores e da qualidade na prestação do serviço de transporte coletivo de passageiro.

Ele ainda destacou que houve queda do número de passageiros, que ainda não voltaram a usar o ônibus como no período pré-pandemia. Em João Pessoa, o número de passageiros transportados era de 5,58 milhões/mês antes de pandemia e agora é de 3,20 milhões/mês, uma queda de 43%. Além disso, a entidade destaca que o óleo diesel, principal insumo do segmento, sofreu reajustes que acumulam mais de 65%. 

Segundo o sindicato, o subsídio é uma ferramenta de investimento, presente em vários sistemas do país, que ajuda na melhoria do transporte público e, consequentemente, no trânsito das cidades, além de ser uma forma de não onerar a tarifa para o passageiro.

Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 55 sistemas já aportaram subsídios para reduzir o desequilíbrio econômico e financeiro dos contratos. 

No Nordeste, Fortaleza e Recife possuem subsídios. Em Fortaleza, foram R$ 32 milhões repassados durante o período de maio a dezembro de 2021. Em Recife, o poder público está aportando R$ 15 milhões mensais adicionais para as empresas operantes.

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