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Plano Novo Normal: 211 cidades paraibanas são classificadas com bandeira laranja e oito estão na bandeira vermelha

Os municípios de Capim, Catingueira, Cuité de Mamanguape, Igaracy, Prata, São José do Bonfim, São Mamede e Sapé estão classificados na bandeira vermelha.

Plano Novo Normal: 211 cidades paraibanas são classificadas com bandeira laranja e oito estão na bandeira vermelha

O ClickPB teve acesso ao documento que foi divulgado neste sábado (06) pela Secretaria de Saúde da Paraíba. — Foto:Reprodução

A 20ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba que passa a vigorar a partir desta segunda-feira (08) aponta que 95% das cidades paraibanas (211) estão classificadas na cor laranja. Estes municípios devem ter a mobilidade restrita. 

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Os municípios de Capim, Catingueira, Cuité de Mamanguape, Igaracy, Prata, São José do Bonfim, São Mamede e Sapé estão classificados na bandeira vermelha, que indica mobilidade impedida. Nenhum município foi classificado na bandeira verde.

O ClickPB teve acesso ao documento que foi divulgado neste sábado (06) pela Secretaria de Saúde da Paraíba.

O documento traz também as recomendações necessárias para contenção de sua recrudescência considerando o cenário de rápida deterioração epidemiológica e das capacidades de oferta do Sistema Único de Saúde paraibano.

O secretário executivo de Gestão de Unidades de Saúde, o médico sanitarista Daniel Beltrammi, reforça que “a literatura científica internacional aponta que os reflexos da adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de atividades com grandes aglomerações, majoritariamente entre a população das faixas etárias de 19 a 59 anos, afetam os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana, o que permite correlacionar a piora ou a melhora do comportamento social, quanto à adoção de medidas protetivas, com a deterioração ou melhora do contexto epidemiológico e das capacidades do sistema de saúde, na forma de maiores ou menores ocupações dos leitos hospitalares para os cuidados à Covid-19 na Paraíba.”

O secretário aponta também que as medidas adotadas pelo Governo do Estado da Paraíba, por meio do Decreto 41.053 de 23/02/2021, que passou a vigorar a partir do dia 24/02/2021 e vai até o dia 10/03/2021, dedicadas a atenuar os riscos oriundos da rápida deterioração do cenário epidemiológico da pandemia na Paraíba, “mostram-se de extrema importância sanitária e social, posto que o crescimento rápido e expressivo do número de casos (mais de mil novos casos divulgados ao dia), internações hospitalares (mais de 70 novas internações ao dia) e óbitos (mais de 20 óbitos divulgados ao dia), são prejuízos de alta relevância para toda Paraíba.”

Como medidas para conter o avanço da doença por todo o estado, Beltrammi afirma que os esforços devem ser mantidos e dependem da decisão de cada uma das pessoas em seguir protegendo suas vidas por meio dos métodos e comportamentos reconhecidamente efetivos para conter a disseminação do novo coronavírus. 

O secretário destaca como ação de governo as operações de fiscalização que objetivam orientar a população e reduzir aglomerações. “Está em atividade a Operação Previna-se, esforço conjunto das forças de segurança pública, Procons e vigilâncias sanitárias, para que se possam ampliar as medidas de fiscalização e acompanhamento das medidas propostas pelo Decreto do Governo do Estado da Paraíba, já sendo realizadas mais de uma centena e meia de ações em todo estado, com especial destaque para os municípios paraibanos em bandeiras laranjas e vermelhas”, pontuou.

Nesta 20ª avaliação pode-se constatar que a Paraíba tem em média uma internação hospitalar a cada 20 minutos em razão dos agravos produzidos pelo Novo Coronavírus, sendo importante mais uma vez ressaltar que a Covid-19 é uma doença 100% evitável, uma vez que o uso de máscaras, a manutenção do distanciamento social evitando-se aglomerações e a adequada higienização das mãos impedem o contágio pelo vírus de forma efetiva.

Entre 17 a 23 de fevereiro, o Centro Estadual de Regulação Hospitalar registrou 298 internações por covid-19 nos leitos de referência para Covid-19 nos hospitais públicos em toda a Paraíba. Entre 24 de fevereiro e 02 de março, 398 internações foram realizadas.

Nos últimos dias, a Secretaria Estadual de Saúde ativou mais 140 leitos exclusivos para tratar pacientes com quadros moderados e graves da Covid-19. Outros 147 serão abertos nos próximos 15 dias, totalizando mais 287 leitos ativos para a Covid-19.

Entre estes, 287 novos leitos ativos estão 78 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 161 de enfermaria e 48 unidades de decisão clínica. Tais leitos se somam aos já existentes na rede de referência para covid-19. Daniel chama atenção que apesar do esforço, “nenhum leito hospitalar novo substitui em importância as medidas de proteção à vida. Profissionais de saúde estão exaustos, uma vez que atuam na linha de frente há mais de 12 meses.”

Na avaliação do secretário, “os últimos 15 dias foram marcados por importante piora da situação de pandemia na Paraíba. Mais do que nunca devemos o quanto possível evitar adoecermos pela Covid-19, pois ao fazer isso você salva vidas, salva o SUS paraibano e a toda a Paraíba!”. Ele reforça que o coronavírus depende de nossos encontros e convívio com proximidade para nos fazer mal, por isso a decisão de manter-se seguro e protegido é fundamental.  

 O documento também traz uma avaliação sobre a campanha de vacinação no estado, que hoje já dispõe de doses para vacinar idosos acima de 75 anos, profissionais de saúde, a população indígena em territórios demarcados, idosos e pessoas com deficiência vivendo em instituições. 

Na avaliação do secretário, “a chegada das vacinas representa uma importante ferramenta para combatermos este inimigo invisível, mas não pode ser motivo para que abandonemos outras medidas protetivas fundamentais como o uso de máscaras, manutenção do distanciamento social e lavagem das mãos”. As vacinas só atingem bons níveis de proteção pelo menos 60 dias após a 1ª dose, com a segunda dose aplicada neste intervalo (28 dias ou até 90 dias após a 1ª dose), e por isso mesmo é preciso seguir utilizando todas as medidas protetivas conhecidas, para que se evite adoecimentos e quadros graves de Covid-19, antes mesmo da aplicação da 2ª dose e da conclusão destes 60 dias.

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