A Prefeitura de Campina Grande habilitou, na manhã desta sexta-feira (17), duas empresas em processo licitatório para a escolha da empresa que vai administrar o Maior São João do Mundo 2017, dentro do modelo de Parceria Público Privada (PPP).
O Tribunal de Contas da Paraíba, no entanto, aguarda o envio de documentos sobre o certame para análise pela auditoria, entre eles, o edital da concorrência. A notificação foi feita pelo conselheiro Marcos Antonio da Costa, relator do processo de acompanhamento da gestão de Campina Grande. Até esta sexta-feira, a prefeitura não havia atendido à solicitação do tribunal.
A reunião de abertura e recebimento de envelopes ocorreu na manhã desta sexta-feira (17), na Comissão Permanente de Licitações (CPL), da Secretaria de Administração Municipal, em Campina Grande. Duas empresas se apresentaram e foram habilitadas para a disputa aberta pela Prefeitura de Campina Grande: a Aliança Comunicação e Cultura e a Branco Promoções e Eventos, ambas sediadas em Pernambuco. As concorrentes entregaram à equipe da Secretaria de Administração os envelopes com a documentação solicitada e propostas.
Segundo a prefeitura, ficou definido que haverá a publicação, no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado, da habilitação das duas empresas. “Neste final de semana, a Comissão de Licitação fará a verificação criteriosa sobre a documentação apresentada pelas candidatas e, na próxima semana, deverá ser divulgado o resultado oficial. Caso haja algum recurso contestatório, será aberto um prazo de até cinco dias para julgamento”, informa nota da PMCG.
O secretário Paulo Roberto Diniz, da Administração Municipal, disse que o “modelo inovador” escolhido pelo prefeito Romero Rodrigues este ano representará uma economia considerável aos cofres públicos.
O vereador Galego do Leite, contudo, lamentou a negativa da Prefeitura de Campina Grande de esclarecer à Câmara Municipal como funcionará esse novo formato do evento. Um pedido de audiência pública do vereador Pimentel Filho, da própria base do prefeito, foi ignorado pela gestão e boicotado pela bancada de situação.
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