Marasmo

Polícia Federal deflagra operação contra desvio de recursos em licitação para refeições em hospital de Campina Grande e mais de R$ 3 milhões são bloqueados

Conforme apurou o ClickPB, a operação "Marasmo" tem o objetivo de combater um esquema de desvio de recursos públicos da saúde envolvendo dispensas indevidas de licitação, além de pagamentos sem cobertura contratual em Campina Grande.

Polícia Federal deflagra operação contra desvio de recursos em licitação para refeições em hospital de Campina Grande e mais de R$ 3 milhões são bloqueados

A 4ª Vara Federal determinou o bloqueio de R$ 3.262.998,00 (três milhõesduzentos e sessenta e dois reais e novecentos e noventa e oito reais) em bens dos investigados. — Foto:Divulgação/PF

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU) , deflagrou na manhã desta sexta-feira (24), uma nova operação. Conforme apurou o ClickPB, a operação “Marasmo” tem o objetivo de combater um esquema de desvio de recursos públicos da saúde envolvendo dispensas indevidas de licitação, além de pagamentos sem cobertura contratual em Campina Grande.

Segundo a PF, até o momento foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, todos na Rainha da Borborema. As contratações tinham como objeto a aquisição de alimentos para suprir as necessidades de um hospital da rede pública no município paraibano.

A 4ª Vara Federal determinou o bloqueio de R$ 3.262.998,00 (três milhõesduzentos e sessenta e dois reais e novecentos e noventa e oito reais)  em bens dos investigados, a fim de buscar a mitigação dos prejuízos causados aos cofres públicos.

Como teve início a investigação?

De acordo com a PF, a investigação teve início com a análise de contratações realizadas pelo Hospital de Clínicas de Campina Grande (HCCG), tendo por objeto a aquisição de refeições prontas, destinadas a funcionários e pacientes, no valor de R$ 8.695.306,61, pagos com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Foi constatado pela investigação que os responsáveis pelos desvios não realizaram a licitação, mas fizeram contratações diretas, por meio de dispensas de licitação e termos de ajuste de contas (pagamentos sem cobertura contratual), com favorecimento de empresa e preços acima dos praticados em procedimento licitatório realizado para objeto semelhante.

Mais sobre a operação

Em nota a imprensa, a Polícia Federal detalhou que o nome da operação é uma alusão ao estado patológico de atrofia progressiva dos órgãos e magreza excessiva que se sucedem a uma longa
enfermidade, bem como à morosidade na condução do procedimento licitatório que deveria ter sido realizado e cuja pendência foi utilizada como justificativa para as contratações diretas. Veja imagens divulgadas pela PF:

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