Solução

Prazo de 72 horas do Ministério Público para empresa de criptomoedas Fiji pagar clientes se encerra hoje

Como acompanhou o ClickPB, o prazo se encerra nesta segunda-feira (20). O procedimento foi instaurado pelo MPPB, na última quarta-feira (15) para acompanhar uma suspeita de crise na empresa Fiji devido aos atrasos no repasse dos pagamentos dos clientes.

Prazo de 72 horas do Ministério Público para empresa de criptomoedas Fiji pagar clientes se encerra hoje

Em nota obtida pelo ClickPB, no último domingo (19), o dono da empresa, Bueno Aires, anunciou o prazo até quinta-feira (23) para pagar todos os clientes. ​ — Foto:Reprodução

Após Fiji Solutions atrasar saques de clientes, o Ministério Público da Paraíba deu um prazo de 72 horas para que as aplicações de clientes sejam devolvidas. Como acompanhou o ClickPB, o prazo se encerra nesta segunda-feira (20). Essa é mais uma empresa paraibana de Campina Grande de Criptoativos que está agora sob os holofotes depois do escândalo da BraisCompany. 

O procedimento foi instaurado pelo MPPB, na última quarta-feira (15) para acompanhar uma suspeita de crise na empresa Fiji devido aos atrasos no repasse dos pagamentos dos clientes. 

“Recomendamos que a empresa empreenda – por todos os meios legais necessários – todas as tratativas junto à Kucoin para solução da demanda existente e pagamento aos clientes, no prazo de 72 horas, e que comprove, ao Ministério Público, todos os atos realizados para solução da problemática existente, e que apresente cópia dos documentos pessoais dos sócios da empresa (Identidade, CPF e Passaporte). Continuaremos acompanhando essa e outras situações envolvendo empresas de criptomoedas atuando na região a fim de garantir, no que couber ao Ministério Público, os direitos dos consumidores”, explicou Sócrates Agra, promotor que também investiga o caso da Braiscompany.

Em nota obtida pelo ClickPB, no último domingo (19), o dono da empresa, Bueno Aires, anunciou o prazo até quinta-feira (23) para pagar todos os clientes. 

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, na última quarta-feira (15), um dos sócios da Fiji alegou que não consegue transferir o dinheiro para os clientes por causa da KuCoin. A KuCoin é uma exchange que a empresa depende para fazer transferências e que estaria pedindo informações extras de verificação de identidade.

Segundo Bueno Aires, “hoje o problema é simplesmente uma dificuldade imposta pela KuCoin para que eu prove que eu sou eu mesmo, esse é o grande fator. A monta que tem dentro da corretora passa dos US$ 80 milhões.” O valor corresponde a cerca de R$ 420 milhões.

O Portal ClickPB tentou entrar em contato com o promotor Sócrates Agra, responsável pelo procedimento no Ministério Público, mas não obteve retorno e segue acompanhando mais informações. 

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