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Promotor Alexandre Jorge revela que dirigentes da ABRACE utilizavam cannabis de forma recreativa e tiveram que devolver quase R$ 1 milhão

De acordo com o promotor, os dirigentes da instituição tiveram que devolver quase R$ 1 milhão do patrimônio da ABRACE, entre os anos de 2016 a 2018.

Promotor Alexandre Jorge revela que dirigentes da ABRACE utilizavam cannabis de forma recreativa e tiveram que devolver quase R$ 1 milhão

Promotor do MPPB, Alexandre Jorge. (Foto: Clilson Júnior)

O promotor do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Alexandre Jorge Nóbrega, revelou nesta quarta-feira (28), que os dirigentes da ABRACE utilizavam a canabis de forma recreativa.

Conforme observou o ClickPB, em entrevista concedida ao Programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o promotor destacou que a informação foi revelada por testemunhas.

“Durante a coleta testemunhal, pessoas disseram que os dirigentes usavam de maneira recreativa e não medicinal essa substância, mas nosso foco são problemas de gestão”, destacou o promotor.

De acordo com Alexandre Jorge, os dirigentes da instituição tiveram que devolver quase R$ 1 milhão do patrimônio da ABRACE, entre os anos de 2016 a 2018.

“Fizemos uma avaliação contábil e nos anos de 2016 a 2018 foi imputado para devolução de 935 mil reais, quase 1 milhão, fora o que pode ser apurado com, espero que ocorra, a decretação de intervenção, obviamente deve ter muito mais coisas para ser investigado e analisado”, explicou Alexandre Jorge.

Entenda

O Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), por meio da 40ª Promotoria de Justiça da Capital, ajuizou Ação Civil Pública com pedido de tutela de urgência para destituir os dirigentes da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança – ABRACE, entidade reconhecida nacionalmente pela manipulação e fornecimento de produtos medicinais à base de cannabis.

A ação é resultado de um extenso procedimento investigatório, iniciado a partir de denúncias internas e fundamentado em provas técnicas e testemunhais que apontam para uma gestão marcada por centralização de poder, nepotismo, desvio de recursos e completa ausência de transparência.

Segundo o MP, o comando da entidade é exercido de forma pessoal e absoluta por Cassiano Ricardo Teixeira Gomes, Diretor Executivo da associação, que teria promovido contratações de empresas de sua própria titularidade, desviado bens para uso privado e utilizado funcionários e estruturas da entidade em benefício próprio.

Leia mais no ClickPB

Ministério Público da Paraíba propõe ação para destituir dirigentes da ABRACE por má gestão e desvio de finalidade

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