Investigação

Promotor critica combate ao tráfico de drogas e diz que Brasil está entregue a organizações criminosas: “estado precisa se fortalecer”

Ele chegou destacar que organizações criminosas possuem mais de 20 mil membros e já controla serviço público de transporte e saúde, a exemplo do PCC em São Paulo.

Promotor critica combate ao tráfico de drogas e diz que Brasil está entregue a organizações criminosas: "estado precisa se fortalecer"

O promotor de Justiça na área de patrimônio público do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Carlos Davi Correia Lima, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (18), disse que o estado precisa reconhecer que o combate contra as organizações criminosas deve ser mais eficaz.

“A traficância de drogas se alastra de uma forma que não há como deter. Organizações criminosas que chegam a mais de 20 mil membros. É hora do Brasil compreender, reconhecer que isso é grave e que o estado precisa se fortalecer”, criticou.

Ele deu como exemplo a recente operação da polícia de São Paulo, “recentemente, vimos que o PCC em São Paulo já toma conta do serviço público de transporte e da saúde, é um passo para tomar conta do poder político e do judiciário, capacitando pessoas para assumir cargos públicos. O Brasil é um caminho de drogas para a Europa, 90% passa pelo Brasil, então esse pessoal ganha muito dinheiro. Nós precisamos combater de forma mais incisiva essa situação”, disse o promotor.

“Respondemos a mais de 12% dos homicídios cometidos no mundo, já batemos mais de 60 mil homicídios, nenhum país em números absolutos mata tanto quanto em nosso país”, destacou.

De acordo com ele, uma das soluções para impedir a ampliação desse cenário é o fortalecimento da polícia e do trabalho da segurança pública. “Esse trabalho vem sendo enfraquecido por essa chuva de nulidades pelas cortes superiores. A gente não sabe mais como vai concluir um processo criminal, seguimos todas as disposições, mas chega lá e tudo é mudado e a gente está sujeito a isso”, explicou como acompanhou o ClickPB.

Além disso, ele reforçou a necessidade de políticas de contribuam com uma consciência coletiva em prol de defender a vida. “Nós cidadãos não podemos jamais perder a capacidade de se indignar com a morte de um semelhante. O Brasil precisa fazer um pacto nacional pela vida, para difundir a ideia de que o valor mais importante é o direito a vida”, destacou.

 

 

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