
Economista Cássio Bezerra analisa fim do tarifaço e alerta para mudanças na produção nacional
Em vigor a partir desta sexta-feira, 1º de agosto, a taxação de 50% dos produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos, o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), Marialvo Laureano, garantiu, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (31), que os possíveis prejuízos à Paraíba já estão sendo calculados.
Segundo ele, os Estados Unidos é o segundo principal destino das exportações paraibanas, com um total de US$ 35,6 milhões. O montante corresponde a 21,6% das exportações do estado, tendo os setores de Alimentos, Couro e Calçados como destaques.
Marialvo declarou que o tarifaço imposto por Donald Trump é “imperialista e ideológico” além de trazer desafios para o mercado e a indústria. “Não existe justificativa para o Brasil ter sido atacado com a maior tarifa entre outros partidos. Vamos ampliar e conseguir novos parceiros, além de estimular o consumo interno também”, destacou como acompanhou o ClickPB.
Segundo o titular da pasta, diferentes unidades da Federação estudam formas próprias para mitigar os efeitos para seus exportadores. “O governo federal anunciou que apoiará as empresas para manter os empregos e o fluxos financeiros”, disse.
A balança comercial do Estado registrou déficit nos seis primeiros meses do ano, com a importação de US$ 250 milhões e a exportação de US$ 10 milhões. O óleo refinado para combustível, representa mais de 60% das negociações da Paraíba com os Estados Unidos. Já os principais produtos exportados são suco de abacaxi, água de coco, calçados, açúcar, granito e ardósia, além de pescados.
O impacto negativo para o estado pode ser superior a R$ 101 milhões, revela a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
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