Os entregadores são orientados a evitar o contato direto com o cliente — Foto:Freepik
O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores com Motos Motoboys Motofrete da Região Metropolitana de João Pessoa, Ernani Bandeira, lamentou o caso ocorrido na última sexta-feira (24) na cidade de Patos, quando uma cliente, insatisfeita com a demora para receber seu pedido, jogou um pote de açaí no rosto do entregador. Ele disse que esse tipo de caso é bastante comum e é uma queixa frequente entre os profissionais. Para se ter uma ideia, os assaltos ficam em segundo lugar.
- Motoboy que teve açaí arremessado no rosto após atraso de entrega vai acionar justiça contra cliente
- Cliente arremessa açaí em motoboy na Paraíba, caso repercute no Brasil e motociclistas fazem protesto
- Motoboys realizam protesto em frente a edifício onde motogirl teria sido agredida por cliente em João Pessoa
O Sindicato orienta que nesses casos, o entregador não permaneça no local e procure a delegacia mais próxima para fazer um Boletim de Ocorrência (BO). “O ideal é que o profissional saia do local. O cliente pode estar armado ou ser violento, a gente não tem como saber. O aplicativos não protegem o motoboy, nem punem quem comete esse tipo de coisa”, relata.
Os entregadores são orientados inclusive a evitar o contato direto com o cliente, optando por deixar a entrega na portaria dos prédios sempre que possível. No caso dos prédios, o cliente que tiver alguma dificuldade em descer, o ideal é pedir que outra pessoa, como um vizinho, busque o produto.
Bandeira afirma que o sindicato oferece suporte jurídico a quem passa por esse tipo de situação e diz que é importante denunciar.
