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Sócios da Fiji teriam aberto empresa em paraíso fiscal antes de atrasarem pagamentos aos clientes, diz advogado

Os sócios da Fiji, Buenos Aires, Emilene Marilia Lima e Breno de Vasconcelos abriram uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, em fevereiro, deste ano, antes de parar de pagar os clientes.

Sócios da Fiji teriam aberto empresa em paraíso fiscal antes de atrasarem pagamentos aos clientes, diz advogado

Bueno Aires é o único sócio da Fiji preso. Emilene Marilia e Breno de Vasconcelos foram soltos pela justiça. — Foto:Reprodução

Os sócios da Fiji, Buenos Aires, Emilene Marilia Lima e Breno de Vasconcelos abriram uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, em fevereiro, deste ano, antes de parar de pagar os clientes, informou o InfoMoney, site especializado no mercado financeiro.

Segundo apurou o ClickPB, a empresa foi batizada como Fiji Tech Holdings Limited, nas Ilhas Virgens considerada paraíso fiscal no caribe. Os dados constam no cadastro de negócios no exterior com o registro 2118357, da Financial Services Comission (FSC), Comissão de Valores Mobiliários da Ilhas Virgens.

Conforme informações repassadas ao ClickPB, por especialistas em criptomoedas, muitos golpistas costumam recorrer a paraísos fiscais porque esses locais oferecem vantagens tributárias e isenção de impostos em muitos casos, além de terem regras rígidas de sigilo.

“A empresa foi aberta (nas Ilhas Virgens) cerca de duas semanas antes dos problemas. Desde então, são sucessivas datas (de pagamento) que são repassadas aos investidores, sem qualquer êxito, o que nos leva a ter que demandar judicialmente para tentar reaver os valores dos clientes”, disse Artêmio Picanço, advogado do escritório Picanço F. Braga Advogados, especializado em criptomoedas. Foi ele que descobriu a empresa aberta nas Ilhas Virgens.

Os sócios são acusados de crimes contra o sistema financeiro das empresas Fiji e Softbank. Os acusados teriam captado recursos de clientes, prometendo pagamento de remuneração expressiva, que seria obtida através de operações de compra e venda de criptoativos. De acordo com a Polícia federal, nos últimos três anos, teriam sido movimentados pelos investigados cerca de R$ 600 milhões.

Como noticiou o ClickPB, os três sócios foram presos pela polícia federal, mas Emilene Marilia Lima e Breno de Vasconcelos foram soltos dias depois após audiência de custódia e pedido de habeas corpus.

Já Bueno Aires foi preso no Rio de Janeiro. A justiça aguarda sua transferência para o estado paraibano para responder pelos crimes atribuídos.

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