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Taxa de letalidade da covid-19 na Paraíba é a maior do país; secretário diz que o problema estava na falta de testes

O secretário afirmou que com o aumento do número de diagnósticos, a proporção entre casos confirmados e óbitos deve cair, uma vez que até agora apenas os casos graves e óbitos estavam sendo testados.

Taxa de letalidade da covid-19 na Paraíba é a maior do país; secretário diz que o problema estava na falta de testes

Testes massivos devem dar panorama mais realista da situação do estado — Foto:Reprodução

A taxa de letalidade da covid-19 na Paraíba está em torno de 13% e é a mais alta do Brasil. De 195 casos confirmados, 26 resultaram em morte, segundo boletim divulgado nessa quinta-feira (16) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). No país, a taxa de letalidade média é de 6,3% de acordo com dados do Ministério da Saúde. Para o secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, o problema está na subnotificação.

Em entrevista concedida ao ClickPB, o secretário explicou que quando começaram a surgir os primeiros casos de covid-19 na Paraíba, o estado teve dificuldade em realizar os testes para a doença. As amostras tinham que ser enviadas para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, e os resultados atrasavam muito.

Com isso, ficou uma demanda represada de cerca de 400 testes. Essa demanda, porém, já foi zerada depois que o Laboratório Central da Paraíba (Lacen-PB) assumiu os testes no estado.

Geraldo Medeiros enfatizou a compra de 200 mil testes rápidos pelo Governo do Estado, que vai permitir uma testagem em massa de todas as pessoas com sintomas de covid-19. Dessa forma, com o aumento do número de diagnósticos, a proporção entre casos confirmados e óbitos deve cair, uma vez que até agora apenas os casos graves e óbitos estavam sendo testados.

Recuperados – Ainda de acordo com o último boletim da SES, 80 dos 195 pacientes diagnosticados com covid-19 na Paraíba estão recuperados, o que representa uma taxa de 41%.

O secretário afirmou, porém, que diversos pacientes estão sendo tratados em casa no momento, em casos sem maior gravidade. Estes, após os 14 dias de isolamento, também devem entrar para as estatísticas de isolamento.

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