Os auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) fizeram uma verdadeira varredura no contrato firmado entre a Prefeitura de Conde e a empresa Consulpam Consultoria, responsável pela organização do concurso público da cidade. O resultado da fiscalização, conforme apurou o ClickPB, foi a constatação de, ao menos, nove irregularidades.
Além dos salários escandalosamente baixos oferecidos a médicos e enfermeiros no valor de R$ 1.500,00 e dos indícios de fraude, a auditoria verificou outros problemas sérios na negociação para que a empresa assumisse a realização do certame.
Uma dessas irregularidades demonstrada no relatório dos auditores, como verificado pelo ClickPB, foi a não apresentação da legislação relativa ao quantitativo de vagas para magistério e suporte pedagógico, impossibilitando a verificação da compatibilidade entre o número de cargos ofertados em edital, o número de cargos em lei e o número de vagas disponíveis para os cargos de Professor A (Polivalente) e Suporte Pedagógico (Supervisão Escolar).
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Os auditores também perceberam divergências verificadas entre os requisitos legais exigidos para admissão nos cargos de artesão, motorista e tratorista, bem como de auxiliar de farmácia e auxiliar em saúde bucal.
Outra falha grave encontrada na auditoria é que não houve destinação real de vagas aos portadores de deficiência física.
Por essas e outras questões, como noticiado pelo ClickPB, os auditores estão recomendando a suspensão do concurso público.
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Confira no documento as irregularidades verificadas pela auditoria do TCE.