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Vigário da Arquidiocese defende confiança no trabalho do Hospital Padre Zé e diz que assistência à população precisa ser preservada

Padre Luiz Júnior afirmou que o Hospital Padre Zé realiza um trabalho importante de assistência à população, principalmente de moradores de cidades do interior do estado.

Vigário da Arquidiocese defende confiança no trabalho do Hospital Padre Zé e diz que assistência à população precisa ser preservada

Padre Luiz Júnior, vigário geral da Arquidiocese da Paraíba — Foto:Reprodução

O padre Luiz Júnior, vigário geral da Arquidiocese da Paraíba, pediu que a população continue ajudando e que o trabalho feito no Hospital Padre Zé seja preservado em meio a crise que se instalou na unidade após o início de uma investigação para apurar o furto de celulares, em crime que pode ultrapassar os R$ 500 mil em prejuízo. A declaração do padre aconteceu nesta quarta-feira (20) durante entrevista coletiva. Veja no fim da matéria como ajudar o hospital.

Como acompanhado pelo ClickPB, o padre Luiz Júnior afirmou que o Hospital Padre Zé realiza um trabalho importante de assistência à população, principalmente de moradores de cidades do interior do estado, que vêm até João Pessoa em busca de tratamento médico e encontram na unidade o acolhimento necessário.

“Independentemente dos fatos investigados, não podemos negar o magnífico trabalho de assistência à população de toda a Paraíba, com o acolhimento das pessoas. É um hospital que tem feito um trabalho espetacular e precisamos preservar isso. É uma história belíssima que começou com o Padre Zé e temos que fortalecer o trabalho feito na instituição”, afirmou o vigário geral como visto pelo ClickPB.

Relembre o caso

A investigação sobre o caso começou após um boletim de ocorrência registrado pelo ex-presidente do hospital, o padre Egídio Neto, que renunciou ao cargo. 

Como apurado pelo ClickPB, os celulares furtados foram entregues pela Receita Federal, em maio, diretamente ao padre Egídio e a um jovem chamado Samuel Segundo para que fossem vendidos durante um bazar. O dinheiro das vendas seria usado para o Hospital Padre Zé. Porém, no mês de julho, quando as caixas onde os celulares estavam foram abertas descobriu-se que os equipamentos haviam desaparecido. 

Em entrevista coletiva, o vigário geral da Arquidiocese da Paraíba, o padre Luiz Júnior, afirmou que o crime foi descoberto pela direção do hospital e que o padre Egídio Neto foi até a Polícia Civil, em agosto, registrar um boletim de ocorrência sobre a situação.

“O próprio diretor do hospital, o padre Egídio, foi à delegacia e abriu um boletim de ocorrência. A própria direção estava tomando providências e a partir daí começamos a saber da questão dos celulares. Oficialmente, não fomos informados de outros fatos. Estamos dispostos a ajudar no que for necessário e estiver ao nosso alcance”, falou o vigário durante entrevista coletiva, como acompanhado pelo ClickPB.

O ClickPB verificou que Samuel Segundo chegou a ser preso no dia 3 deste mês, mas a prisão foi revogada no dia 6, conforme informou o advogado dele, Aécio Farias.
“A justiça decretou medidas cautelares que estão e serão cumpridas integralmente pelo acusado. A defesa aguarda o fim da investigação para melhor se pronunciar”, disse o advogado, como visto pelo ClickPB.

Ainda nesta quarta-feira, em meio ao escândalo do furto dos celulares, o padre Egídio de Carvalho Neto renunciou ao cargo de presidente do Hospital Padre Zé. Conforme apurou o ClickPB, o pedido foi aceito pelo arcebispo Dom Manoel Delson.

Padre Egídio estava há mais de cinco anos à frente do hospital, fundado há quase 90 anos. Além de estar na gerência da unidade, ele também atuava como pároco da Igreja Santo Antônio.

Para realização de doações ao Hospital Padre Zé, a população pode fazer transferências bancárias, por meio de cartão de crédito, PIX ou de entrando em contato com o hospital para doar alimentos e outros produtos, como medicamentos, roupas e lençóis.

Confira como fazer as doações no site oficial do Hospital Padre Zé, clicando aqui.

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