Preso

Acusado de matar escrivão da polícia diz que andava armado para “se defender de inimigos”

De acordo com o apurado pelo delegado Reinaldo Nóbrega, “ele comprou [a arma] na Feira do Oitizeiro e vendeu na Feira do Oitizeiro”

Acusado de matar escrivão da polícia diz que andava armado para “se defender de inimigos”

Marcelo Ramos Alves, de 33 anos, foi preso na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro — Foto:Walla Santos

A Delegacia de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) apresentou na manhã desta quarta-feira (05) o acusado de ter matado o policial e escrivão civil Waldir Ponce de Leon em maio de 2016. O crime aconteceu após uma briga de trânsito no bairro do Valentina Figueiredo, em João Pessoa.

Marcelo Ramos Alves, de 33 anos, foi preso na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro após um trabalho investigativo da Polícia Civil. Foi identificado o carro em que o suspeito estava e a polícia conseguiu chegar até o veículo, que já tinha sido trocado às pressas.

No momento do crime, Marcelo estava com a amante e com a filha deles dentro do carro. Sabemos quem é a amante e já foi colhido o depoimento dela”, destacou o delegado de Homicídios Reinaldo Nóbrega.

A arma do crime não foi encontrada. De acordo com o apurado pelo delegado Reinaldo Nóbrega, “ele comprou [a arma] na Feira do Oitizeiro e vendeu na Feira do Oitizeiro”. De acordo com o suspeito, ele andava armado para se defender dos inimigos, mas não explicou o que motivou tais inimizades.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Reinaldo Nóbrega, após identificar o suspeito de ter cometido o crime, começaram a investigar a vida pregressa dele. Foi então que souberam que “ele já tinha sido suspeito da prática de alguns homicídios, não foi condenado, diga-se de passagem. Tinha uma condenação por porte ilegal de arma de fogo, inclusive tinha sido determinada a regressão do regime dele porque ele saiu do fechado e quando foi para o semiaberto ele deixou de aparecer”.

Pouco tempo depois do crime, Marcelo saiu do estado e levou sua família junto. Através de uma denúncia anônima feita ao telefone 197 a polícia descobriu que o suspeito do crime estava vivendo na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Equipes da polícia paraibana começaram a investigar para tentar localizar o suspeito. “Esperamos ele sair para ir almoçar e efetuamos a prisão. Ele não esboçou nenhum tipo de reação até porque ele achou que ia ficar impune desse crime”, declarou Reinaldo Nóbrega.

O acusado confessou o crime e afirmou estar arrependido de ter matado alguém. Ele ainda alegou que a motivação foi realmente a briga de trânsito. Marcelo segue detido na Central de Polícia de João Pessoa e aguarda uma audiência de custódia.

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