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O acusado de matar o rapper Sabotage, Sirlei Menezes da Silva, negou durante seu julgamento ter cometido o crime, segundo informou assessoria de impresa do Tribunal de Justiça de São Paulo. O depoimento dele durou cerca de uma hora e meia.
Cinco testemunhas serão ouvidas durante o julgamento, que começou por volta das 15h desta tarde no 1º Tribunal do Júri do Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. Destas, três são de defesa, uma de acusação e uma comum.
O júri popular é formado por quatro homens e três mulheres. O júri foi interrompido por volta das 22h30 e será retomado na terça-feira (13), às 9h30.
A sessão, que deveria ter acontecido no dia 28 de abril, teve de ser adiada porque uma testemunha-chave da acusação não compareceu ao julgamento.
A juíza responsável pelo caso é Fabíola Oliveira Silva. A Promotoria é representada por Carlos Roberto Marangoni Talarico e o defensor público é Marcelo Carneiro Novaes. Não há previsão de término para o julgamento.
O crime ocorreu em 24 de janeiro de 2003, na avenida Abraão de Morais, no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo. Sirlei seria o autor dos quatro tiros que mataram Sabotage, um ex-interno da Febem, atual Fundação Casa. O rapper já havia sido duas vezes indiciado, uma por porte de arma e outra por tráfico de drogas.
Sabotage começou sua carreira com um disco solo e fez parcerias com importantes nomes do hip-hop nacional como RZO, SP Funk, Rappin Hood, entre outros. Fez participações no cinema, nos filmes O Invasor, de Beto Brant, e Carandiru, de Hector Babenco.