
Um dos laudos periciais sobre o assassinato da família Pesseghini aponta que mais de um tipo de remédio antidepressivo e ansiolíticos foram encontrados dentro das duas casas das vítimas. O crime aconteceu no início do mês passado na zona norte de São Paulo.
Os imóveis ficam em um mesmo terreno na Brasilândia. Em um deles, morava o garoto Marcelo Pesseghini, 13 anos, junto com o pai, Luís Marcelo Pesseghini, e a mãe, a cabo Andréia Pesseghini. No outro, residiam a avó do menino, Benedita Oliveira Bovo, e tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva.
Na casa onde morava o garoto com os pais, foram localizados os medicamentos Diazepam, sedativo indicado no tratamento da insônia e da ansiedade, Limbitrol, indicado para estados depressivos, e Mytedom (alívio de dor crônica e aguda).
Já no imóvel da avó e da tia avó, estavam Depress, usado como ansiolítico e sedativo, Amitriptilina (antidepressivo), e Venlift Od, usado também no tratamento da depressão.
Um dos laudos aponta que Beneditina e Benadete faziam uso de remédio controlados, dentre eles, antidepressivos. Os remédios foram levados para análise no dia 6 de agosto, dois dias depois do crime.
A versão do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) é de que Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, assassinou a tiros os pais, a avó e a tia-avó; foi de carro para a escola; dormiu no veículo; foi à aula normalmente; voltou de carona com um amigo e se matou. Os familiares das vítimas contestam a versão da polícia.