O julgamento está acontecendo nesta terça-feira.
A ré Selena Samara Gomes da Silva está sendo julgada no 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, no Fórum Criminal. Ela foi pronunciada, junto com Abraão Avelino da Fonseca, por homicídio qualificado do estudante universitário Clayton Tomaz de Sousa, conhecido como ‘Alph’, assassinado com disparo de arma de fogo no dia 6 de fevereiro de 2020, na Comunidade Aratú, na Capital. A sentença deve ser lida ainda nesta terça-feira (16).
O julgamento é presidido pela juíza auxiliar da unidade judiciária Andréa Carla Mendes Nunes Galdino. O segundo réu recorreu da pronúncia, por isso não está na mesma sessão.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, os réus estão incursos no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I e IV; artigo 211. combinado com o artigo 29 e 69, todos do Código Penal, com incidência do artigo 1º, da Lei nº 8 8.072/90.
Conforme o processo, Selena e Clayton passaram a noite do dia 5 e 6 de fevereiro de 2020 juntos no apartamento da vítima, que residia sozinho, no Bairro Castelo Branco, em João Pessoa. No início da noite do dia 6, Abraão também esteve no apartamento de Clayton, ocasião em que os três teriam saído juntos, no veículo da ré, para a Comunidade do Aratú, onde residia o acusado Abraão.
“Na oportunidade efetuaram um disparo de arma de fogo, que deu causa à morte de Clayton. Em seguida, colocaram o corpo no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram em um terreno que dá acesso à Praia de Gramame”, diz a pronúncia.
A denúncia relata que, com o desaparecimento de Clayton, os familiares fizeram a ocorrência policial. Em 17 de fevereiro de 2020 o corpo foi reconhecido e, de fato, se tratava de Clayton. O corpo havia sido encontrado 48 horas após o fato e em avançado estado de decomposição.
Com o aprofundamento das investigações, ouvidas testemunhas e autorizada a quebra do sigilo telefônico e bancário, veio à tona que Selena mantinha um relacionamento amoroso com Abraão e, ao mesmo tempo, estaria se relacionando com Clayton, formando um triângulo amoroso, sendo este o motivo do crime.
Com assessoria.
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