Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, matou o próprio filho Miguel Ryan Mendes Alves, de apenas seis anos. (reprodução/redes sociais)
O corpo da mãe suspeita de matar e decapitar a cabeça do próprio filho no bairro de Mangabeira IV, Zona Sul de João Pessoa, foi liberado no início da tarde desta quinta-feira (17) do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Como observou o ClickPB, a mulher morreu na madrugada de hoje (17), após 28 dias internada na unidade hospitalar.
A liberação do corpo ocorreu, como observou o ClickPB, após a família se dirigir ao Hospital de Trauma. Até o momento não há mais detalhes sobre da mulher. Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi indiciada pela Polícia Civil por homicídio triplamente qualificado, como trouxe o ClickPB.
Criança foi sepultada em Pedras de Fogo
Miguel Ryan Mendes Alves, de apenas seis anos, foi sepultado no dia 21 de setembro em um túmulo da família no município de Pedras de Fogo, que fica na divisa da Paraíba com Pernambuco.
O sepultamento ocorreu diante de muita comoção e revolta por parte de familiares e da população.
Relembre o caso
Era madrugada do dia 20 de setembro de 2024 quando moradores de um prédio residencial, no bairro Mangabeira IV, Zona Sul de João Pessoa, ouviram gritos e outros barulhos vindo do apartamento onde residia Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos e seu filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de apenas seis anos.
Segundo relatos, a criança pedia socorro e dizia que amava a mãe e não queria morrer.
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Os populares, então, acionaram à Polícia Militar. Ao chegar no local, as equipes do 5º Batalhão (BPM) encontraram a mãe com uma faca na mão e segurando a cabeça da criança, decapitada, no colo. Em meio ao contato com a PM, a mulher teria tentado contra a própria vida e contra a dos policiais.
Segundo a Polícia, ela só foi estabilizada após vários disparos de arma de fogo serem efetuados. Mais de 10 disparos atingiram a mulher. Maria Rosália Gonçalves Mendes foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Trauma, onde estava internada em estado grave, desde então.
Ela estava sendo custodiada pela Polícia e não recebia visitas. Maria estava internada em estado grave, na Unidade de Terapia Intensivas (UTI) do Trauma, sem receber visitas.