Abertura de investigação

Funcionários do Numol são investigados por suspeita de vazarem vídeos de corpo da criança morta pela mãe em João Pessoa

Denúncias feitas ao Numol alegam que o vazamento das imagens foram feitas por dois funcionários do local.

policial ataque mamanguape

Imagem Ilustrativa (Foto: reprodução/arquivo ClickPB)

O Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de João Pessoa instaurou uma investigação preliminar para apurar o vazamento de imagens do corpo da criança morta pela mãe em João Pessoa. Crime aconteceu na madrugada da sexta-feira (20) no bairro de no bairro Mangabeira IV.

Denúncias feitas ao Numol alegam que o vazamento das imagens foram feitas por dois funcionários do local. Um deles seria motorista e a outra, uma técnica de necropsia.

De acordo com a assessoria do Instituto de Polícia Científica (IPC), a instaurada investigação preliminar e caso será encaminhado para a corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Paraíba.

Sobre o caso

De acordo com informações detalhadas pela Polícia à imprensa, viaturas foram acionadas após vizinhos ouvirem gritos e outros barulhos no apartamento onde a mulher residia com a criança.

Ao chegar no local, a criança já estava morta e degolada. A mulher, de acordo com informações obtidas pela imprensa, teria tentado contra a própria vida e dos policiais na ocorrência.

A mulher precisou ser contida com tiros pela equipe policial e foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde passou por cirurgia.

A suspeita segue internada e o estado clínico é grave

Investigação

A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Homicídios, investiga o que teria motivado a morte da criança.

A delegada Luisa Correia, responsável pelo caso, informou que a mulher foi identificada como Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos.

A Polícia Civil tem 10 dias para finalizar a investigação e informações circulam de que a morte da criança teria sido motivada por um ritual. “Existe algumas diligencias em andamento. Sobre essas canções ritualísticas ainda vai haver um maior detalhamento”, explicou a delegada em coletiva de imprensa.

Além das canções ritualísticas, testemunhas falaram sobre vídeos da morte da criança no celular da suspeita. De acordo com a delegada, o celular da mãe da criança foi apreendido e será periciado.

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