Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé (Foto: Reprodução)
O juiz José Guedes Cavalcanti Neto pode decidir ainda hoje sobre o pedido de prisão domiciliar da diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, acusada de crimes contra a fé pública, falsidade ideológica e peculato.
No dia 19 de abril, a defesa havia solicitado prisão domiciliar para a ex-diretora após decisão que beneficiou o padre Egídio, acusado de desviar mais de R$ 140 milhões da unidade hospitalar.
A defesa de Jannyne Dantas havia pedido a reavaliação da prisão após a Justiça converter em prisão domiciliar a detenção do padre Egídio. Segundo os advogados, Jannyne é acusada em suposta fraude envolvendo um carro e não de desvios de recursos. Portanto, não oferece, de acordo com eles, riscos à investigação.
No ano passado, foi negado pelo ministro Teodoro Silva dos Santos, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas. A defesa de Jannyne havia solicitado o HC afirmando que a cliente estava sendo vítima de uma decisão que não se sustentaria e que deveria ser considerada nula.
Um dia antes, no dia 18 de abril, o juiz aceitou o pedido da defesa e o padre Egídio de Carvalho passou a cumprir prisão domiciliar. A medida foi concedida dias após o padre passar por cirurgia. O juiz determinou que o padre Egídio use tornozeleira eletrônica.
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