Investigação

Laudos descartam tese de suicídio de professora e confirmam assassinato

O marido da vítima é o principal suspeito do crime e foi preso pela Polícia Civil nessa terça-feira (19). Polícia afirma que tiro que matou professora foi efetuado à distância e descarta hipótese de suicídio

Laudos descartam tese de suicídio de professora e confirmam assassinato

Esposo da professora encontrada morta na segunda-feira (18), no Mussumagro, foi preso — Foto:Aguinaldo Mota

Os laudos do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC-PB) constataram que a professora Priscila Vanessa, de 35 anos foi assassinada, derrubando a tese de suicídio. O marido da vítima é o principal suspeito do crime. Ele foi preso pela Polícia Civil nessa terça-feira (19).

De acordo com os peritos, vários fatores descaracterizaram o suicídio. Além da cena do crime, os laudos apontaram que o tiro atingiu a cabeça da mulher do lado direito, mas os vestígios de chumbo foram encontrados na mão esquerda. Outro ponto foi a ausência de grãos de pólvora na pele da vítima.

Inicialmente, o caso estava sendo tratado como um suicídio, mas com o levantamento de informações e perícia criminal, a Polícia Civil elucidou assassinato. O companheiro da vítima teria praticado o disparo de arma de fogo na cabeça da vítima. A professora foi encontrada morta na segunda-feira (18), no Mussumagro, em João Pessoa.

O marido foi levado para a Central de Polícia Civil, no bairro do Geisel, em João Pessoa, para ser apresentado à imprensa nesta quarta-feira (20). 

“Priscila não se matou, Priscila foi assassinada”, disse a delegada Maria das Dores, durante entrevista à imprensa nesta quarta-feira (20). Segundo ela, de acordo com a perícia, a professora não tinha condições de ter tirado a própria vida. “A perícia é clara em dizer que Priscila não tinha como efetuar um disparo na sua cabeça, sendo o tiro que a atingiu fatalmente praticado à distância”, disse a delegada.   

De acordo com a Polícia Civil, quando a polícia chegou ao local do crime, a vítima já não se encontrava na posição em que teria ocorrido a morte. Além disso, a pistola foi encontrada sobre um banco, em uma pá, a uma distância de um 2,5 metros da vítima. Próximo à pistola, também havia um carregador. Durante toda a perícia não foi encontrado nenhum projetil nem estojo. 

No piso da residência, na parte frontal, foram encontradas manchas de sangue, que a polícia acredita serem pegadas do esposo da professora. As vestes da vítima se encontravam com manchas de sangue incompatíveis com as que são encontradas em casos de suicídio. 

De acordo com a perícia, o ferimento de bala encontrado na vítima, com entrada na região temporal direita e saída na região temportal esquerda, segundo o laudo um tiro lijeiramente descendente, levou a polícia a descartar a hipótese de suicídio. 

Também não havia queimadura no cabelo da vítima e nem esfumaçamento decorrente da arma, caso o tiro tivesse sido à queima roupa, como ocorre em caso de suicídio. 

Ainda segundo a polícia, o suspeito chamou a polícia e o Samu cerca de uma hora após o crime. 

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