Investigação

Ministério Público começa a rastrear dinheiro da Fiji Solutions em plataformas de criptoativos

Rastreio acontece em empresas que funcionam como casas de câmbio digitais, onde criptomoedas podem ser trocadas por outros ativos

Ministério Público começa a rastrear dinheiro da Fiji Solutions em plataformas de criptoativos

Sede da Fiji Solutions em Campina Grande — Foto:Reprodução

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) começou a intensificar o rastreio de valores da Fiji Solutions com empresas conhecidas como ‘exchanges’, que funcionam como casas de câmbio digitais, onde investidores podem negociar criptomoedas por outros ativos, como dinheiro ‘real’. A informação foi confirmada ao ClickPB pelo promotor Sócrates Agra nesta quinta-feira (4).

A ação tem como intenção tentar localizar valores atribuídos à Fiji ou aos seus sócios para que, em outro momento, exista a possibilidade desses valores serem utilizados como ressarcimento aos investidores lesados pela empresa.

“Estamos atentos aos fatos e tomando outras providências no sentido de rastrear os valores juntos as Exchanges”, disse Sócrates.

Nesta sexta-feira (5), o MPPB tinha intenção de realizar uma audiência de conciliação com Bueno Aires, um dos sócios da Fiji. No entanto, Bueno não confirmou que estaria presente fisicamente na audiência, o que impossibilitou, mais uma vez, a realização da conciliação. 

“A audiência ficou apenas agendada para o dia 5 e não designada, pois, como é conciliatória, ficou na dependência da confirmação da presença física de Bueno. Como ele não sinalizou até hoje (quinta-feira, 4 de maio) que iria comparecer, infelizmente a audiência não irá se realizar”, disse Sócrates ao ClickPB.

Entenda o caso

A Fiji, sediada em Campina Grande, é investigada pelo MPPB por suposto calote contra mais de 1,8 mil investidores em valor que chegaria aos R$ 400 milhões. 

A crise na empresa campinense veio à tona após a crise da Braiscompany, empresa de propriedade de Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais e que também deu calote em investidores. Desde março, diversas pessoas com valores aplicados na Fiji têm reclamado do não pagamento. 

Recentemente, conforme o ClickPB apurou, a Justiça acatou o pedido do MP e determinou o bloqueio de R$ 399.084.017,41, justamente a estimativa do prejuízo causado ao público investidor. A medida atinge Buenos Aires, Breno Vasconcelos, Emilene Nascimento, Bruna Soares e Kleyton Martins, sócios e diretores da empresa.

O passaporte deles também foram recolhidos, por meio de pedido do MP. No entanto, a Justiça negou pedido de bloqueio dos cartões de crédito dos envolvidos.

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