Morreu na madrugada desta quinta-feira (17) no Hospital de Trauma de João Pessoa a mãe suspeita de matar e decapitar o próprio filho, de seis anos. Como trouxe o ClickPB, o episódio de violência ocorreu na madrugada do dia 20 de setembro, no bairro Mangabeira IV, Zona Sul da capital paraibana.
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A informação sobre a morte da mulher, obtida pelo ClickPB, foi confirmada pela assessoria do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
Relembre o caso
Era madrugada do dia 20 de setembro de 2024 quando moradores de um prédio residencial, no bairro Mangabeira IV, Zona Sul de João Pessoa, ouviram gritos e outros barulhos vindo do apartamento onde residia Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos e seu filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de apenas seis anos.
Segundo relatos, a criança pedia socorro e dizia que amava a mãe e não queria morrer.
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Os populares, então, acionaram à Polícia Militar. Ao chegar no local, as equipes do 5º Batalhão (BPM) encontraram a mãe com uma faca na mão e segurando a cabeça da criança, decapitada, no colo. Em meio ao contato com a PM, a mulher teria tentado contra a própria vida e contra a dos policiais.
Segundo a Polícia, ela só foi estabilizada após vários disparos de arma de fogo serem efetuados. Mais de 10 disparos atingiram a mulher. Maria Rosália Gonçalves Mendes foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Trauma, onde estava internada em estado grave, desde então.
Ela estava sendo custodiada pela Polícia e não recebia visitas. Maria estava internada em estado grave, na Unidade de Terapia Intensivas (UTI) do Trauma, sem receber visitas.
Indiciada
Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi indiciada pela Polícia Civil por homicídio triplamente qualificado.
Como trouxe o ClickPB no início deste mês, além de homicídio triplamente qualificado contra o filho, a suspeita foi indiciada por tentativa de homicídio contra os policiais militares que atenderam a ocorrência.
Passagens por unidades psiquiátricas
À imprensa foi detalhado que Maria Rosália teria tido crises e apresentado sinais de violência contra familiares.
Segundo os próprios familiares detalharam à imprensa, a mulher já teve passagens pelo Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM), que fica no Complexo Hospitalar Tarcísio de Miranda Burity (Hospital Trauminha) e no Complexo Hospitalar Psiquiátrico Juliano Moreira.
A internação no Juliano Moreira ocorreu por cerca de uma semana, até ser liberada após melhora. No caso das internações no PASM, onde foi sua última passagem por unidade psiquiátrica, ela se negou a continuar o tratamento após declarar ‘estar bem’.