Em Pernambuco

Mulher se passava por produtora de Anitta e Safadão para aplicar golpes

A mulher foi capturada em uma ação da Polícia Civil de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, mas há investigações contra ela desde 2009 em Pernambuco

Mulher se passava por produtora de Anitta e Safadão para aplicar golpes

A suspeita de estelionato estava repetindo os golpes no Sul do Brasil — Foto:Divulgação

Há sete anos, Jaty do Rego Barros, de 30 anos, é acusada de aplicar golpes audaciosos e lucrativos em Pernambuco. Segundo informações, a mulher se passava por produtora de artistas famosos, como Anitta, Safadão, Ivete Sangalo e Zezé de Camargo e Luciano, e chegou até mesmo a vender falsos pacotes de viagens para o carnaval de Salvador. Pelo menos 30 vítimas renderam mais de R$ 100 mil para ela. A farsa, no entanto, foi descoberta quando ela tentou aplicar o mesmo tipo de golpe no Sul do país. Jaty Barros foi presa em Curitiba, no Paraná, na última segunda-feira.

A mulher foi capturada em uma ação da Polícia Civil de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, mas há investigações contra ela desde 2009 em Pernambuco. 

Os últimos golpes no estado aconteceram em março com um prejuízo de cerca de R$ 5 mil para as vítimas com a venda de um falso pacote de viagens. Um dos casos que chamou mais atenção foi quando ela convenceu um jovem de Santa Cruz do Capibaribe a trabalhar se passando por produtora dos shows de Annita e Safadão. O contrato seria para atuação durante a Semana Santa em Gravatá. A vítima aceitou a proposta. Porém, um dia antes do show, Jaty foi ao shopping com o jovem e pediu para que ele comprasse um celular avaliado em R$ 4 mil. Disse que com o dinheiro que ela iria receber do show pagaria o rapaz. No dia seguinte, após a apresentação dos artistas, ela desapareceu.

Em casas de shows do Recife,  Jaty fazia amizade com fãs de alguns artistas e depois oferecia pacotes de viagens para o carnaval de Salvador com preços promocionais. De acordo com as vítimas, o valor dos pacotes era de R$  2 mil. Ela criava grupos de conversa pelo WhatsApp para que as pessoas discutissem a viabilidade do pacote e, caso aceitassem, alertava que deveriam depositar 30% do valor na conta de uma suposta agência de viagem.

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