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Operação prende na Paraíba integrante de quadrilha acusada de fraudes processuais contra a Justiça do Piauí

O homem foi preso no Bairro dos Estados, em João Pessoa.

Operação prende na Paraíba integrante de quadrilha acusada de fraudes processuais contra a Justiça do Piauí

A prisão foi realizada pela Polícia Civil da Paraíba, através de ações da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO). — Foto:Walla Santos

Uma operação prendeu na manhã desta quarta-feira (26), um homem acusado de integrar uma quadrilha envolvida em fraudes processuais contra a Justiça do Piauí. O homem foi preso no Bairro dos Estados, em João Pessoa. 

A Operação denominada “Inventário” foi desencadeada pela Polícia Civil do Estado do Piauí com objetivo de cumprir onze mandados de prisão, oito mandados busca e apreensão e bloqueio judicial de bens obtidos como proveito do crime. 

“As investigações mostraram que um dos envolvidos nas fraudes processuais ocorridas no Estado do Piauí teria migrado para a Paraíba e nós conseguimos localizá-lo em João Pessoa, dando o suporte operacional à Polícia Civil do Piauí”, informou o delegado adjunto da Draco, Vitor Melo.

Segundo informações da Polícia do Piauí são alvos dessa fase da Operação, advogados, empresários e servidores públicos que concorreram para a prática crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.

A investigação foi iniciada no ano de 2020 quando a Polícia Civil do Piauí foi notificada de uma possível fraude em um processo de inventário protocolado na comarca de Demerval Lobão. O caso foi investigado pelos delegados Matheus Zanatta, Anchieta Nery e Yan Brayner, naquele Estado. 

Usando documentos falsos e narrando fatos inexistentes, advogados ingressaram com ação de inventário fraudulenta para alcançar o patrimônio de um cidadão falecido no estado do Paraná. Após o início da investigação a Polícia Civil do Piauí identificou que o mesmo grupo estava envolvido em tentativas de fraude de execuções fiscais, homologação de acordos trabalhistas e outras ações judiciais, em outras comarcas, tudo com objetivo de violar o patrimônio de pessoas falecidas, levando o Poder Judiciário a erro.

Estima-se que as fraudes até então identificadas tenham rendido aproximadamente R$ 2 milhões à organização criminosa. Novos inquéritos serão instaurados para investigar possíveis novas fraudes praticadas.

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