A entrevista coletiva acontece na Central de Polícia, em João Pessoa — Foto:ClickPB
Fotos: Walla Santos
A Polícia Civil concede uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (11) para explicar a investigação do caso Vivianny Crisley. O suspeito Alex Aurélio Tomás dos Santos foi apresentado pelo delegado Reinaldo Nóbrega, da Delegacia de Homicídios. Alex foi preso na região de Campina Grande na última sexta-feira (04).
No momento em que o suspeito preso chegou ao local da entrevista coletiva, alguns familiares gritaram e o chamaram de monstro e pediram para que mostrasse o rosto. O delegado pediu que as pessoas se contivessem e respeitassem a integridade do preso.
Durante a entrevista coletiva, o delegado apresentou os nomes e fotos de mais dois suspeitos: Jobson Barbosa da Silva Junior (Juninho) e Fagner das Chagas Silva (Bebé). Os dois suspeitos são considerados foragidos e a polícia pede que qualquer informação seja repassada através do Disque Denúncia pelo telefone 197.
De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, o suspeito preso detalhou o que aconteceu durante a noite do desaparecimento de Vivianny. Ele declarou que saiu da casa de shows com os outros dois suspeitos e a vítima em um carro preto que era guiado por Juninho. Alex afirmou que estava bêbado e só acordou quando fizeram uma parada em um posto de combustível. No momento, ele pediu para ser deixado em casa. Os amigos o deixaram em casa e saíram com Vivianny.
“Algumas horas depois, voltam apenas Juninho e Bebé sujos e com muitas manchas de sangue e confessam: ‘matamos a menina’. ‘Por que?’ ‘Porque ela estava gritando demais porque queria ir pra casa’”, detalhou o delegado Reinaldo Nóbrega.
O acusado identificado como Juninho responde a um processo por estupro de vulnerável e outro por roubo.
No caso deste crime, os suspeitos devem responder por homicídio qualificado, além da ocultação de cadáver. Ainda não foi confirmado se aconteceu violência sexual ou o procedimento adotado pelos assassinos.
Apesar de um corpo ter sido encontrado, ainda não há a certeza de que pertença à Vivianny. “Quando foi encontrado, o corpo já estava em estado de esqueletificação. Não era mais possível qualquer tipo de identificação visual devido ao estado do corpo”, destacou o delegado. Para identificar o corpo, foram solicitados exames cadavérico, toxicológico, sexológico e de DNA.
Confira a entrevista coletiva:
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