A Polícia Civil da Paraíba confirmou, nesta terça-feira (12), a investigação do médico Kauê Seabra por violência doméstica contra à esposa. Conforme apurado pelo ClickPB, a Delegacia Especializada da Mulher Norte está responsável pelos procedimentos de apuração do caso e encaminhamento à Justiça.
Como noticiou o ClickPB, o médico psiquiatra Kauê Seabra foi denunciado e está sendo alvo de uma investigação policial após uma série de agressões contra a ex-esposa. O ClickPB apurou que no último mês de setembro a Justiça da Paraíba concedeu medida protetiva para a vítima, a médica Mikaella Lacerda. Kauê está proibido, desde então, de se aproximar e até mesmo de se comunicar com a ex-esposa.
Mikaella procurou a Delegacia da Mulher, em João Pessoa, após ter sido agredida por Kauê na frente do filho do casal. Ela foi submetida a um exame de corpo de delito que comprovou as agressões e a denúncia culminou na concessão de medida protetiva. Além das agressões físicas, o médico também é acusado de violência psicológica e patrimonial, já que ameaçava a vítima com frequência e até mesmo a obrigava a repassar o seu salário.
Em nota enviada ao ClickPB, a Polícia Civil informou que o crime está sendo investigado pela Delegacia Especializada da Mulher Norte e que os procedimentos estão sendo realizados para encaminhamento do caso à Justiça. O texto diz ainda que os detalhes da investigação não podem ser revelados, para que as pessoas envolvidas não sejam expostas, e que a vítima já possui medida protetiva desde o mês de setembro.
Confira a nota na íntegra
A Polícia Civil, por meio da Coordenação das Delegacias Especializadas da Mulher (DEAMs), informa que, a respeito de imagens disseminadas na internet e em empresas de comunicação, envolvendo um caso de violência doméstica investigado pela DEAM/Norte, em João Pessoa, todos os procedimentos foram e estão sendo realizados para a apuração do caso e encaminhamento à justiça.
E como em todos os casos que versem sobre crimes praticados em sede de violência contra a mulher, os detalhes da investigação não podem vir a público, sob pena de expor as pessoas envolvidas, sobretudo a vítima.
No entanto, para fins de esclarecimento, foram requeridas pela Polícia Civil medidas protetivas de urgência desde o dia 1º de setembro de 2023, em favor da vítima, as quais foram deferidas pelo Poder Judiciário.