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Porteiros são condenados por seqüestro de estudante no Rio

Rapaz ficou 13 dias em cativeiro; ele morava no prédio onde um dos acusados trabalhava.

Os porteiros acusados de seqüestro de um estudante em abril de 2007 foram condenados pela Justiça. Um deles, Nerivanaldo Pio de Moraes, que trabalhava no prédio onde a vítima morava, foi condenado a 19 anos e dez meses de prisão pelo juiz Flávio Marcelo de Azevedo Horta Fernandes, da 37ª Vara Criminal do Rio. Nerivanaldo foi condenado pelo seqüestro do estudante Osmar Freire Saraiva, de 21 anos. O julgamento do porteiro e de outros três acusados aconteceu no dia 23 de janeiro. 

Nerivanaldo foi considerado o mentor do seqüestro, já que conhecia os hábitos da vítima e conseguiu ganhar a confiança do pai da vítima. O porteiro ajudou o pai de Osmar nas negociações e o acompanhou no dia do pagamento do resgate, quando foi preso.

Contato com a família
Segundo o Tribunal de Justiça, durante todo o período em que manteve o estudante em cativeiro, Nerivanaldo, simulando preocupação, manteve contato com o pai do rapaz, de quem obtinha informações sobre o andamento das investigações policiais. Quando foi preso, ele estava com o celular utilizado pelos seqüestradores para fazer algumas ligações para os pais de Osmar e acabou informando aos policiais o local onde estava o estudante.

Osmar ficou 13 dias no cativeiro, um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. O local ficava a menos de um quilômetro de sua casa. Segundo o TJ, ele permaneceu com os braços amarrados, amordaçado e vendado. Os seqüestradores exigiam um resgate de R$ 70 mil.

O seqüestro
O estudante foi seqüestrado quando voltava da faculdade. Além de Nerivanaldo, de 35 anos, a polícia prendeu Edivaldo Ferreira Pessoa, de 30 anos, porteiro do prédio onde o jovem ficou preso, e o irmão dele Edmilson Ferreira Pessoa, de 23 anos. De madrugada, foi preso Antônio Agrésio Feitosa, de 33 anos, que também era porteiro na vizinhança. Segundo a polícia, ele era dono do carro que foi usado no seqüestro.

Os outros três porteiros também foram condenados pelo seqüestro. Edivaldo pegou 17 anos de reclusão, Edmilson foi condenado a 15 anos e sete meses, e Antônio recebeu 19 anos e dez meses de reclusão. A decisão cabe recurso.

Fonte: G1

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