Nesta manhã

Prefeita de Joca Claudino é afastada em desdobramento da Operação Andaime

A Procuradoria de Sousa já pediu a Justiça o levantamento do segredo de justiça e está aguardando decisão

Prefeita de Joca Claudino é afastada em desdobramento da Operação Andaime

A Procuradoria de Sousa já pediu a Justiça o levantamento do segredo de justiça e está aguardando decisão. — Foto:Divulgação

A prefeita de Joca Claudino, no Sertão paraibano, Lucrécia Adriana Andrade, foi afastada do cargo na manhã desta quarta-feira (20) pela Justiça Federal, durante ação que é desdobramento da Operação Andaime.  Ela é investigada na Operação Andaime, que apura desvios de recursos públicos e fraudes em licitações de várias cidades da Paraíba. A Procuradoria de Sousa já pediu a Justiça o levantamento do segredo de justiça e está aguardando decisão.

O procurador municipal de Joca Claudino, Helerson Almeida, informou que nenhuma determinação da Justiça para o afastamento da prefeita teria chegado à Prefeitura. “Até o momento, não recebemos nenhum comunicado”, ressaltou.

Foram expedidos sete mandados de busca e apreensão nas cidades paraibanas de Sousa, Joca Claudino, Uiraúna e Bernardino Batista.  A operação do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC), antiga Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público do Estado da Paraíba, tem o objetivo de investigar fraudes em licitações e desvios de recursos em obras públicas.  

Na primeira fase da operação, deflagrada em junho de 2015, foram constatados desvios de verbas superiores a R$ 18 milhões e irregularidades relacionadas, principalmente, à venda de notas fiscais em obras de serviços e engenharia e à montagem de processos licitatórios. Também foi verificada a existência de “empresas fantasmas”, que participavam e venciam licitações que, no fim, eram executadas pelas próprias prefeituras.

De acordo com o MTFC, foram fraudados cerca de 180 contratos de licitações em diversos municípios paraibanos.  Além disso, a nova fase identificou a atuação de outros participantes no esquema criminoso, como agentes públicos, empresários e servidores públicos. Havia, inclusive, pessoas que exerciam, alternadamente, as funções simbólicas de executor da obra e engenheiro fiscal da obra.

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