Lavagem de Dinheiro

Mulheres presas em operação contra o tráfico de drogas em João Pessoa emprestavam contas para facção; movimentação financeira era de milhões

Operação visou pessoal de apoio a um traficante de uma facção. Mulheres atuavam no tráfico de drogas e no empréstimo de contas para lavagem de dinheiro.

Operação Hope contra o tráfico de drogas

Foto: Ascom/PCPB

Algumas das mulheres presas na operação contra o tráfico de drogas em João Pessoa, deflagrada na manhã desta quarta-feira (23), emprestavam contas para facção criminosa. Dados bancários eram utilizados para lavagem de dinheiro que chegavam a uma movimentação de milhões por mês.

O delegado Vitor Melo informou, em entrevista a TV Arapuan, que o alvo da operação era prender o pessoal de apoio a um traficante preso em janeiro de 2025 em Campina Grande. Segundo ele, as mulheres presas emprestavam as contas para o chefe da facção fazer a movimentação financeira.

“Nós temos mulheres presas hoje, tanto a traficante que vende a droga, como também aquela que emprestou a conta de banco para o traficante fazer a movimentação financeira. As pessoas pensam que só emprestar a conta de banco não dá em nada. Se você empresta a conta e a conta é usada para o tráfico de drogas e foi identificado isso, você também vai ser preso”, disse.

Foto: Divulgação/Ascom/PCPB

Ainda de acordo com o delegado Vitor Melo, a facção movimenta milhões por mês no tráfico de droga para abastecer a Paraíba toda.

A facção alvo da operação comanda o tráfico de droga na região do Tambiá, Padre Zé e parte do centro. A expectativa da Draco é que 26 prisões sejam realizadas nesta quarta-feira (23). Até a última atualização desta matéria, 22 envolvidos com o tráfico de drogas já tinham sido capturados.

Leia mais no ClickPB: Operação contra o tráfico de drogas cumpre mais de 70 mandados em João Pessoa, Campina Grande e outros três municípios da Paraíba

Sobre a operação Hope

Foto: Divulgação/Ascom/PCPB

Como trouxe o ClickPB, a operação Hope é realizada pela Polícia Civil em parceria com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

Conforme a Polícia Civil, o objetivo é combater a maior organização criminosa (ORCRIM) do território paraibano e é oriunda de trabalhos investigativos que se iniciaram em 2024. Estão sendo cumpridos 70 mandados judiciais, destes 25 de prisão preventiva, nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Conde, Campina Grande e Remígio, além de mandados em três presídios no estado.

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