O político considerou como uma cartada final do ex-prefeito. — Foto:Walla Santos
A renúncia do prefeito preso de Cabedelo Leto Viana gerou um cenário de polêmicas dentro da política paraibana. Ao avaliar a decisão, o deputado estadual Anísio Maia (PT/PB), em entrevista exclusiva ao Portal ClickPB, disse que a iniciativa dele foi estratégica para ajudar a eleição do prefeito interino, Victor Hugo “foi para facilitar uma eleição rápida do prefeito que assumiu no lugar dele”, avaliou.
Com a decisão, as investigações contra Leto sobre acusações que lhe atribuem no processo da Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal, saem da instância do Tribunal de Justiça e vão para a Justiça Comum de Cabedelo, situação que Anísio avaliou como ‘jogada sem jeito’. “Diante a situação de Leto, não tem jogada que dê jeito. São coisas tão substanciais, tantas provas e tantos indícios, tantos testemunhos que ele pode fazer qualquer jogada, ir até a Lua, que não terá salvação.”
O político considerou como uma cartada final do ex-prefeito. “Essa última cartada dá a entender que ele correu para beneficiar o prefeito interino, para facilitar uma eleição rápida dele. O prefeito vem com a chave do cofre e certamente será beneficiado com essa eleição”, explicou.
Leto Viana foi preso no dia 3 de abril deste ano pela PF, na ação que investiga esquema de corrupção envolvendo prefeito, vice, vereadores e servidores.
Sobre o apoio a uma possível chapa para a prefeitura de Cabedelo, Anísio disse que seguramente apoiará aquela que traga evolução para a cidade e criticou o atual cenário político de Cabedelo. “Olha, tudo que parte desse grupo tem que se levantar uma suspeita. Nós continuamos insistindo que o prefeito interino foi um subordinado dele e ainda mantém vínculos, políticos, afetivos e sociais. Tenho certeza que por trás disso existe uma articulação para beneficiar o esquema no momento investigado. Vamos entrar em contato com algumas pessoas e saber mais informações acerca desse cenário”.