Decisão

Bosco Carneiro retira assinatura e sepulta CPI do Padre Zé na ALPB

Bosco Carneiro retirou sua assinatura do requerimento que propunha a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Hospital Padre Zé na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A retirada inviabiliza a criação da CPI, uma vez que a abertura necessitava de 12 assinaturas.

Bosco Carneiro, deputado,

Bosco Carneiro - Foto: Walla Santos/ClickPB/Arquivo

O deputado estadual Bosco Carneiro retirou sua assinatura do requerimento que propunha a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Hospital Padre Zé na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A retirada inviabiliza a criação da CPI, uma vez que a abertura necessitava de 12 assinaturas.

Bosco justificou sua decisão por meio de uma nota oficial, destacando que as investigações sobre o caso já estão sendo conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Segundo o deputado, o MPPB já apresentou denúncias ao Poder Judiciário, que foram aceitas, e algumas delas estão sob segredo de justiça para garantir a integridade das investigações e a privacidade dos envolvidos.

“A adoção de medidas restritivas de direitos em relação aos investigados mostra o comprometimento dos órgãos judiciais e investigativos em conduzir o processo com diligência e seriedade”, afirmou Bosco na nota. Ele acrescentou que, dada a complexidade do caso e a expertise necessária para tratá-lo, a criação de uma CPI seria desnecessária e poderia até atrapalhar as investigações em curso.

Bosco também mencionou a proximidade do período pré-eleitoral como um fator que poderia politizar a instalação da CPI, desviando o foco das investigações para disputas partidárias e eleitorais. “A criação de uma CPI neste contexto pode ser especialmente prejudicial, pois tende a ser explorada como palanque político”, disse o deputado, enfatizando que isso comprometeria a apuração dos fatos.

Diante do requerimento apresentado por Bosco, o presidente Adriano Galdino, encaminhou o arquivamento, como determina o regimento interno da Casa.

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