Repúdio

Cabo Gilberto critica operação da Polícia Federal e defende Bolsonaro: “prisões ilegais e inconstitucionais”

O deputado federal Cabo Gilberto (PL), vice-líder da oposição no Congresso Nacional repudiou a Operação Tempus Veritatis realizada pela Polícia Federal o Jair Bolsonaro e aliados.

cabo gilberto

O deputado federal Cabo Gilberto (PL), vice-líder da oposição no Congresso Nacional repudiou a Operação Tempus Veritatis realizada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (8) contra  o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e ex-assessores dele investigados por tentar dar um golpe de Estado no país e invalidar as eleições de 2022, como divulgou o ClickPB.

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Durante entrevista a rádio CBN João Pessoa, o parlamentar paraibano criticou a ação da polícia contra o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e aliados do deputado. Para Cabo Gilberto, Jair Bolsonaro é inocente das acusações de golpe de Estado e vandalismo. O ex-presidente não participou dos atos de 8 de janeiro e muito menos organizou.

“O presidente não teve participação nenhuma dos atos de vandalismo ou tentativa de golpe. Não tem como dar golpe sem armas. Me indique uma local no mundo onde foi dado um golpe de Estado sem armas. Ali foram várias pessoas e recrutados que depredaram o patrimônio público que precisam ser identificados e punidos no rigor da lei. Essas prisões que estão acontecendo são totalmente ilegais e inconstitucionais. É uma vergonha para democracia brasileira e fico muito triste com tudo isso”, declarou Cabo Gilberto.

Operação Tempus Veritatis é realizada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado e invalidar as eleições de 2022.

A Polícia Federal está cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase da Operação Tempus Veritatis, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

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