
Leto Viana foi preso no início de abril durante a deflagração da Operação Xeque-mate — Foto:Reprodução
A comissão processante instalada na Câmara Municipal de Cabedelo para apurar denúncias de infrações contra o prefeito afastado Leto Viana e o seu vice-prefeito também afastado Flávio Oliveira determinou que as oitivas das testemunhas aconteçam sob sigilo, de portas fechadas. A decisão tomada pela comissão foi dita pelo presidente Evilásio Cavalcanti em reunião na última segunda-feira (27).
De acordo com a ata da reunião, a decisão em estabelecer sigilo sobre as oitivas pretende garantir que as testemunhas sejam “inquiridas de forma tranquila, sem pressão ou ataques, bem como ser preservado o decoro parlamentar”.
Dentre os argumentos para o sigilo estão ainda a intenção de evitar discussões, brigas, como as que aconteceram em sessões anteriores, como recordou o vereador Jonas Pequeno.
As oitivas das testemunhas devem começar na próxima segunda-feira (03). O primeiro a ser ouvido deve ser Alessandro Batista de Lima, indicado pelo denunciante. A maior parte das oitivas, no entanto, ainda não tem sua data estabelecida.
Leto Viana foi preso no início de abril durante a deflagração da Operação Xeque-mate, que investigava crimes contra a administração pública.

