Problemas

Conselho de Farmácia da Paraíba vai acionar Ministério Público contra Prefeitura de Conde por baixo salário em concurso

Concurso está cercado de problemas. Auditoria do Tribunal de Contas identificou salários baixos, indícios de fraude e problemas na negociação para que a Consulpam assumisse a realização do certame.

Gestão de Karla Pimentel, no Conde, teria mando vans da educação e ação social para evento em Cabedelo, dizem populares.

Prefeita Karla Pimentel pagou mais de R$ 70 mil em aluguel por espaço abandonado.

O Conselho Regional de Farmácia da Paraíba (CRFPB) vai protocolar uma notícia de fato contra a Prefeitura de Conde, município da Grande João Pessoa, para que seja retificado o edital do concurso público que oferece remuneração de R$ 1,5 mil para farmacêuticos. O salário é considerado baixo e além do CRFPB outros conselhos também acionaram a Prefeitura.

Como apurado pelo ClickPB, o CRFPB não chegou a receber denúncias de profissionais sobre o caso, mas a diretoria decidiu pedir que o Ministério Público da Paraíba (MPPB) entre no caso.

“Não tivemos qualquer provocação, entretanto, em reunião com a diretoria, restou decidido que CRFPB irá protocolar uma notícia de fato junto ao Ministério Público na segunda-feira”, informou ao ClickPB o advogado Marcos Torquato, do setor jurídico do CRFPB. 

Certame problemático

Como publicado pelo ClickPB, a prefeita de Conde, Karla Pimentel, ignorou denúncias contra a empresa contratada para realizar o concurso e decidiu levar o certame à frente. O concurso, inclusive, foi alvo do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), que apontou nove irregularidades relacionadas ao concurso e a Consulpam, empresa contratada.

Além dos salários baixos oferecidos a médicos e enfermeiros no valor de R$ 1,5 mil e dos indícios de fraude, a auditoria verificou outros problemas sérios na negociação para que a empresa assumisse a realização do certame.

Uma dessas irregularidades demonstrada no relatório dos auditores, como verificado pelo ClickPB, foi a não apresentação da legislação relativa ao quantitativo de vagas para magistério e suporte pedagógico, impossibilitando a verificação da compatibilidade entre o número de cargos ofertados em edital, o número de cargos em lei e o número de vagas disponíveis para os cargos de Professor A (Polivalente) e Suporte Pedagógico (Supervisão Escolar).

Os auditores também perceberam divergências verificadas entre os requisitos legais exigidos para admissão nos cargos de artesão, motorista e tratorista, bem como de auxiliar de farmácia e auxiliar em saúde bucal.

Outra falha grave encontrada na auditoria é que não houve destinação real de vagas aos portadores de deficiência física.

Por essas e outras questões, como noticiado pelo ClickPB, os auditores estão recomendando a suspensão do concurso público.

Saiba mais sobre problemas no concurso de Conde:

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