POLÍTICA

CPI aprova quebra de sigilos de Freud e convocará Berzoini

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Depois de dez tentativas de reunião, a CPI dos Sanguessugas finalmente conseguiu quórum nesta tarde para votar requerimentos. Em uma sessão tumultuada, os 23 parlamentares presentes à sessão aprovaram, por 19 a 4, a quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-assessor especial da Presidência da República Freud Godoy, citado inicialmente na investigação como suspeito na participação na compra de dossiê contra tucanos. Também foi aprovada a convocação do presidente afastado do PT, Ricardo Berzoini.

O procurador federal de Cuiabá Mário Lúcio Avelar pediu, nesta terça-feira, a quebra de sigilo bancário e de operações na Bolsa de Valores de Freud e de Gedimar Passos. A assessoria de imprensa da Polícia Federal também declarou que o término do inquérito está longe.

O advogado Augusto Botelho, que trabalha para Freud, considera importante que a Justiça aceite o pedido de quebra de sigilo bancário e de operações na Bolsa de Valores de seu cliente. Além de Freud Godoy, Gedimar Passos também acusado de envolvimento na compra do dossiê também teve pedida a quebra de seu sigilo.

Convocação

Os parlamentares aprovaram nesta tarde a convocação do presidente afastado do PT, Ricardo Berzoini. O requerimento teve 20 votos favoráveis e 3 contrários.

Também foram aprovadas, por unanimidade, as convocações de Gedimar Passos, Valdebran Padilha, Hamilton Lacerda, Jorge Lorenzetti, Oswaldo Bargas e Expedito Veloso – todos envolvidos na compra do dossiê contra tucanos.

Ex-ministros

A sessão da CPI dos Sanguessugas foi encerrada, por volta das 17h10, com uma surpresa. Os requerimentos de convocação dos ex-ministros da Saúde foram transformados em convite. Portanto, José Serra, Barjas Negri, Humberto Costa e Saraiva Felipe deverão ser convidados e não obrigados a prestarem depoimentos à CPI.

A senadora Heloísa Helena (Psol-AL) protestou dizendo que a CPI não pode agir de acordo com a conveniência política. A senadora petista Ideli Salvati (PT-SC) também protestou. “Enquanto estavam sendo votados os requerimentos de interesse da oposição não houve tumulto. Bastou chegar a um requerimento de constrangimento para a oposição para o barraco se instalar”, disse Ideli.

Para o líder da minoria, deputado José Carlos Aleluia (PFL), se houver possibilidade, todos os ex-ministros devem ser ouvidos antes do 2º turno. Até porque, segundo ele, “o falso dossiê foi montado com duplo objetivo”. “Primeiro, Lula tentando prejudicar a candidatura de Alckmin e, depois, o (Aloizio) Mercandante tentando prejudicar a candidatura de (José) Serra”.



Redação Terra

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