Fraude

Desembargador mantém afastamento do prefeito de Camalaú, Sandro Môco, acusado de corrupção e desvio de recursos públicos

Investigado pelo Gaeco, denunciado por pedir 'dinheiro do refrigerante' ao contratar uma banda de forró.

Desembargador mantém afastamento do prefeito de Camalaú, Sandro Môco, acusado de corrupção e desvio de recursos públicos

O prefeito está afastado desde agosto de 2020. Ele foi reeleito com 55,34% dos votos, em outubro de 2020. — Foto:Divulgação

O afastamento do prefeito de Camalaú foi prorrogado por mais seis meses, conforme decisão monocrática do desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, assinada nesta quinta-feira (14). O gestor, Alecsandro Bezerra dos Santos (PSDB), conhecido por Sandro Môco, foi afastado depois de denúncias de suposto desvio de recursos públicos e corrupção.

Sandro foi alvo da operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que investigou fraudes na locação de veículos e na contratação de banda de forró.

A Operação Rent a Car investigou os crimes de falsidade documental, fraudes em licitação e desvio de recursos públicos na prefeitura do município de Camalaú, que provocaram um prejuízo ao erário no valor de R$ 314.690,62. 

Depois disso, foi acusado de corrupção passiva por ter solicitado pagamento de propina em dinheiro a banda “Banda Pedrinho Pegação” que se apresentaria na cidade.

De acordo com a denúncia, o prefeito entrou em contato por aplicativo de mensagem com o proprietário da banda “Pedrinho Pegação”. Ao final da negociação, o gestor acertou a contratação da banda por R$ 25 mil, mas expressamente solicitou ao dono que lhe repasse “o dinheiro do refrigerante”.

O prefeito está afastado desde agosto de 2020, mas apesar disso, foi reeleito com 55,34% dos votos, em outubro de 2020.  Desde então, a Justiça tem tomado decisões cautelares para que ele permaneça afastado do cargo.

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