De acordo com Efraim, a situação tem afetado o processo eleitoral da cidade — Foto:Reprodução
O deputado federal paraibano Efraim Filho falou na tribuna da Câmara Federal sobre as suspeitas de tráfico de influência e perseguição política na cidade de Bananeiras, no Agreste do Estado. De acordo com Efraim, a situação tem afetado o processo eleitoral da cidade. O prefeito e o vice-prefeito de Bananeiras, Douglas Lucena e Guga Aragão, tiveram seus mandatos cassados por decisão em 1ª instância.
“Ultimamente, a polêmica tem tomado conta cidade, especialmente após a surpreendente cassação, em 1º instância do prefeito Douglas Lucena e do vice, Guga Aragão”, ressaltou. De acordo com Efraim, chegaram ao conhecimento da Justiça Eleitoral, provas que podem confirmar as suspeitas de tráfico de influência e perseguição política como a principal motivação para a cassação do prefeito Douglas Lucena e seu vice, Guga Aragão.
O candidato derrotado, Matheus Bezerra, é genro do desembargador Zeca Porto, e segundo consta na gravação já em poder do corregedor do TRE-PB, teria exercido pressão sobre o juiz Jailson Suassuna para conseguir o resultado da cassação. No áudio o juiz deixa claro que teme estar sendo grampeado pelo desembargador, e orienta o prefeito como recorrer da sua própria sentença indicando os pontos mais frágeis para reforma-la no tribunal. “É o peso da consciência de não ter tomado a decisão mais justa e prejudicado a imagem, a carreira e a família de um jovem gestor”, declarou Efraim.
Segundo o deputado, as informações a que teve acesso deixam claro que a pressão política e o abuso de poder foram os principais instrumentos utilizados pela oposição para vencer o processo judicial. “A população de Bananeiras, a sociedade e a Justiça paraibana tomarão conhecimento de um jogo sujo para que alguém assuma o poder a qualquer custo”, apontou. “Quando essas provas vierem à tona, o processo mudará de rumo e ficará comprovada a inocência do prefeito Douglas e seu vice Guga”, assegurou.
O parlamentar paraibano encerrou dizendo que é preciso que se faça justiça nesse caso. “É preciso devolver ao povo de Bananeiras o resultado de sua decisão, o resultado de sua democracia, e o nome a um gestor correto e eficiente”, concluiu.
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