Luto

Familiares, amigos e autoridades se despedem do ex-deputado Agassis Almeida em velório na Assembleia

Familiares, amigos e autoridades participaram do velório, que aconteceu no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Familiares, Ex-deputado

Velório aconteceu na Assembleia (Foto: divulgação)

Familiares, amigos e autoridades políticas se despediram, nesta segunda-feira (22), do ex-deputado estadual e ex-promotor de Justiça Agassis Almeida. O velório aconteceu no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Como observado pelo ClickPB, agentes públicos de todos os níveis, parlamentares, empresários, parentes, amigos e a população em geral deram um último adeus ao político paraibano, que foi uma das primeiras vítimas da Ditadura Militar e inscreveu o seu nome na Constituinte de 1988. Por volta das 15h, o corpo seguiu em cortejo para ser enterrado no Cemitério Parque das Acácias, no bairro do José Américo, na capital paraibana.

Em Nota, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, em nome de todos os parlamentares e servidores da “Casa de Epitácio Pessoa”, lamentou o falecimento do ex-deputado, afirmando que Agassis Almeida “foi um notável defensor dos valores democráticos no Congresso Nacional”. Ao longo do dia, diversas autoridades, parentes e amigos de Agassis deram depoimentos sobre a sua vida pública e pessoal.

Perfil de Agassis Almeida

Agassis Almeida Filho nasceu em Campina Grande, no dia 25 de setembro de 1935. Formado em Direito, teve seu primeiro mandato na década de 1950, como vereador na Rainha da Borborema. Em 1962 elegeu-se deputado estadual. Com o golpe militar de 1964, teve o seu mandato de deputado estadual cassado e foi demitido das funções de Promotor de Justiça e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1966, a Ordem dos Advogado do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), negou a sua inscrição para o exercício da advocacia. À época, ele deixou a Paraíba e passou a residir na Bahia e, posteriormente, no Paraná.

Em 1968, a convite de Ulysses Guimarães participa da fundação do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Em 1979, com a lei de anistia, volta a Paraíba e retorna às suas funções. Foi Suplente de Deputado Federal na legislatura de 1979/1983, onde chegou a assumir e exerceu o mandato de 1980 a 1981. Em 1986 foi eleito Deputado Federal, sendo um dos 12 deputados e três senadores paraibanos que participaram da Assembleia Nacional Constituinte, que culminou com a elaboração da Constituição Federal de 1988. Ele foi um dos mais ativos constituintes brasileiros, sendo incluído no ranking “Constituinte Nota Dez”. Em 1990, deixou a política e passou a dedicar-se à literatura.

Algumas de suas obras mais conhecidas são “O fenômeno humano” e “A ditadura dos generais” (2007). Em 2017 foi criado um memorial em sua homenagem no prédio da antiga Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.

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